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Com carta megalomaníaca e policialesca, Lava Jato declara guerra às eleições de 2018


Publicado: 28/11/2017

Por Kiko Nogueira

Procuradores da Lava Jato no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Curitiba se reuniram na segunda-feira (27) na capital fluminense e anunciaram “ações conjuntas” em 2018. Durante o evento, Deltan Dallagnol afirmou que nenhum dos investigadores tem pretensão eleitoral e que o ano que vem é decisivo.

Dallagnol e amigos não precisam se arriscar na urnas ou na democracia. Fazem política em cargos que não deveriam estar sendo usados para proselitismo vagabundo.

“2018 é a batalha final da Lava Jato porque as eleições determinarão o futuro da luta contra a corrupção do nosso país” diz ele, bombástico.

“Deputados federais e senadores que determinarão se existirão ou não retrocessos na luta contra a corrupção e se existirão reformas e avanços que possam nos trazer um país mais justo com índices efetivamente menores de corrupção e de impunidade”.

Mais uma vez, Dallagnol citou a soltura dos três deputados do PMDB em votação na Alerj e calou-se sobre o escândalo da Fifa envolvendo a Globo.

Houve a divulgação de uma carta com um título pretensioso, pedindo “apoio da sociedade”. O documento fala em ataques de políticos para garantir a impunidade e pede que os eleitores escolham “candidatos que apoiem efetivamente a agenda anticorrupção”.

Eles fornecerão uma lista? Só valem os do PSDB que apareceram em fotos de convescotes com Sergio Moro?

Bolsonaro é limpo, doutor?

E se o povo brasileiro não escolher os indicados pela turma? Os meganhas pretendem recorrer a coercitivas? Ou teremos uma vasta plantação de grampos? Vazamentos, talvez?

Desmoralizada por delações fraudadas e por uma perseguição insana a Lula — que produziu, entre outras coisas, aberrações como um powerpoint que virou piada em 45 minutos –, a operação capitaneada por Moro e seus torquemadas tenta produzir factoides.

O MP hipertrofiado decide agora quem são os cidadãos de bem. É golpe.



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