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Ataque à página ‘Mulheres contra Bolsonaro’ deve ampliar mobilização


“Ação mais emblemática sobre os métodos do candidato, impossível”, afirma jornalista sobre o ataque deste domingo, que tirou a página do ar. Ato contra Bolsonaro será no dia 29 em 42 cidades

Publicado: 17/09/2018

O ataque cibernético da madrugada do último domingo (16) à página #MulheresContraOBolsonarodeve dar ainda mais impulso à mobilização marcada para o dia 29 de setembro, sábado, em 42 cidades do país, contra a candidatura de Jair Bolsonaro (PSL). Em São Paulo, a concentração será às 17h, no Largo da Batata.

Além de a página no Facebook #MulheresContraOBolsonaro, que contava com mais de um milhão de participantes, ter sido invadida, dados das participantes foram apropriados de forma indevida. “Minha total solidariedade às administradoras do grupo, que tiveram seus dados pessoais expostos e também a todas as demais do grupo. Ação mais emblemática sobre os métodos do candidato e seus apoiadores, impossível”, afirmou em sua conta no Twitter o jornalista Lino Bocchini.

Segundo o jornal El Pais, o Facebook informou que o grupo de mulheres "foi temporariamente removido após detectarmos atividade suspeita. Estamos trabalhando para esclarecer o que aconteceu e restaurar o grupo às administradoras". A reportagem do jornal diz também que o ataque começou na sexta-feira (14), quando uma das administradoras teve suas contas no Facebook e WhatsApp invadida.

Também circulam informações de que um casal foi denunciado à delegacia de crimes cibernéticos. Durante o ataque, a página teve sua mensagem principal contra o candidato do PSL substituída por outra a seu favor. Bolsonaro encontra-se hospitalizado em São Paulo, depois de sofrer uma facada que atingiu o intestino, no último dia 17, durante campanha em Juiz de Fora (MG).

Para manter a mobilização

Em nota divulgada na tarde deste domingo, uma das administradoras do grupo informou que uma nova página ativada para garantir a continuidade da mobilização: "...estamos limpando nossa casa, retirando todos os que pensam que é através da força que se ganha voto. Vivemos uma democracia (constantemente ameaçada) e não iremos recuar. Pedimos que todas as nossas incansáveis e guerreiras participantes permaneçam ao nosso lado e sigam denunciando os invasores de nossa página".  

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Manifestações em 42 cidades do país levará para as ruas uma mobilização que conta mais mais de 1 milhão de mulheres nas redes
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