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Centrais sindicais decretam estado de greve contra a reforma da Previdência


Na tarde dessa segunda (11), a CUT-PE realizou um ato no shopping Paço Alfândega, durante reunião de parlamentares pernambucanos

Publicado: 11/12/2017
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

As principais centrais sindicais do Brasil – CUT, Força Sindical, CTB, UGT, Nova Central, Intersindical, Conlutas e CGTB – decidiram entrar em estado de greve contra a reforma da Previdência. A greve acontecerá se o governo e o Congresso decidirem votar o projeto de reforma da Previdência. A decisão foi tomada durante reunião entre as centrais na sede da CUT nacional, em São Paulo, na última sexta-feira (8). 

Uma nova reunião será realizada na próxima quinta-feira(14) para avaliar as movimentações na Câmara dos Deputados e a possível colocação da reforma em pauta. “O compromisso desse governo ilegítimo é com seus financiadores e não com a população brasileira. Por isso, querem destruir a Previdência, desmontando o conceito de Seguridade Social e colocando o sistema previdenciário nas mãos do Mercado. Isso é um crime contra a população. É fundamental a participação da nossa categoria nesse processo de reação”, afirmou o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos Oliveira. 

Durante todo o mês de dezembro, as centrais e seus sindicatos, federações e confederações irão promover uma jornada de luta, em todo o Brasil, para mobilizar para a greve.

A estratégia é impedir a votação da nova reforma da Previdência, utilizando todo o tipo de pressão, como abordagem aos parlamentares nos aeroportos, idas aos gabinetes dos deputados e deputadas, denúncias em suas bases eleitorais, assembleias com os trabalhadores e trabalhadoras, panfletagens à população, envio de mensagens eletrônicas e mensagens nas redes sociais.

Na próxima quarta (13), acontecerão atos em todas as capitais e grandes cidades brasileiras, visitas às bases dos parlamentares e panfletagens. Na tarde dessa segunda (11), a CUT-PE realizou um ato no shopping Paço Alfândega, durante reunião de parlamentares pernambucanos. 

Quem votar a favor da reforma da Previdência, não receberá votos da classe trabalhadora em 2018 e não voltará ao Congresso. A palavra de ordem é: quem votar, não volta!

De acordo com levantamento do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), 152 disseram que vão votar contra a reforma, 167 deputados a favor e outros e 198 estão indecisos.

Uma das formas de pressionar os deputados e deputadas é utilizar o site Na Pressão, uma ferramenta da CUT lançada em junho deste ano e que permite contatar os parlamentares por e-mail, mensagens, telefone ou redes sociais. 

O Na Pressão possibilita enviar, de uma só vez, e-mail para todos os parlamentares indecisos ou a favor da reforma pelo link “Ativar Ultra Pressão”. Ao clicar na foto individual do parlamentar, é possível acessar informações completas do deputado, como partido, estado e até mesmo contato para envio de mensagens por meio do whatsapp. Entre agora e pressione!

A REFORMA
A reforma irá endurecer os requisitos para aposentadoria, reduzir o seu valor e diminuir os benefícios. Para se aposentar com o salário integral, o trabalhador terá que contribuir por 40 anos. O governo alega que a Previdência tem um rombo, mas deixa de cobrar R$ 427,73 bilhões dos grandes devedores e ainda isenta grupos econômicos privilegiados. Apenas em 2016 foram R$ 57,7 bilhões em isenções e renúncias fiscais. Recentemente, o governo abriu mão, até 2040, de R$ 980 bilhões em favor de petrolíferas internacionais, o que equivale a um valor maior que o dobro dos R$ 476 bilhões quer economizar com a reforma.

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