CUT constrói plataforma da classe trabalhadora para as eleições de 2018

A CUT-PE está realizando uma série de plenárias no estado para a construção da Plataforma da Classe Trabalhadora. Até o momento já foram discutidos os eixos Saúde do Trabalhador; Agricultura Familiar; Mulheres; e Emprego, Trabalho e Renda. Nesta quarta, 18, vai ser a vez da plenária sobre Raça e Etnia; quinta, 19, Segurança Pública; e sexta, dia 20, Serviço Público (que vai ser realizada em Garanhuns com a participação do coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira).

Além dessas, até o próximo mês serão realizadas mais quatro plenárias tratando mais uma vez de Trabalho Emprego e Renda e ainda sobre Educação e Comunicação e Cultura. A última será no dia 28 de maio com a conclusão dos trabalhos e síntese geral de todos os temas discutidos. O objetivo é produzir uma nova Plataforma da Classe Trabalhadora da CUT para ser entregue aos parlamentares e aos líderes do Executivo, visando as eleições de 2018. O documento tem como base a plataforma construída em 2014.

“O documento reúne propostas da classe trabalhadora para ações no Estado. É na verdade uma atualização da plataforma de 2014. Estamos analisando cada item sugerido anteriormente, verificando onde houve avanço, onde não, e como podemos melhorar”, conta a diretora do Sindsep-PE e do Dieese em Pernambuco, Elna Melo.   

A dinâmica das plenárias está sendo de análise de conjuntura e encaminhamento de propostas para serem sintetizadas na plenária do dia 28 de maio.

PLENÁRIA DIA 14
Elna Melo estava presente na plenária ocorrida no último sábado com o tema Emprego, Trabalho e Renda. No momento da abertura, ela ressaltou a importância do evento como forma de estimular a cidadania e despertar a população para o controle social. Além dela, estava presente outra diretora do sindicato, Inalda Barbosa, e a analista técnica do Dieese Pernambuco, Jaqueline Natal. 

Clemente Ganz, do Dieese Nacional, estava na plenária desse sábado e focou sua análise de conjuntura no aspecto do emprego. Para ele, se a legislação trabalhista não mudar, o emprego vai passar por profundas mudanças dentro de dez anos. Num cenário otimista, entre 20 e 30% dos registros formais vão acabar. Mas tudo isso vai depender do projeto econômico em vigor, que não depende apenas da Presidência da República,  vai precisar também dos governos estadual e municipal e do parlamento. 

“Nós podemos fazer escolhas que nos aproximam muito mais dos nossos objetivos e essas escolhas operando no dia a dia vão trazer mudanças na renda de todos”, disse ele se referindo a escolha da população nas próximas eleições. 

Acompanhe nos informativos e nas redes sociais do Sindsep-PE, mais informações sobre as próximas plenárias da CUT-PE.