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Desafios para organização sindical no Fórum Social Mundial


Depois do debate, ocorreu o lançamento do Livro Enciclopédia do Golpe – Vol. 2 - O papel da Mídia, com a presença do jornalista Mino Carta, que assina um dos textos

Publicado: 14/03/2018

Da Ascom Sindsep-PE

Desafios para a organização sindical foi o tema de debate nesta quarta-feira à tarde, no Fórum Social Mundial, na “Tenda da CUT”, montada no Fórum Social Mundial. Participaram da palestra os representantes da Federação Geral do Trabalho da Bélgica, Rafael Lamas, da Confederação Sindical de Trabalhadores/as das Américas, Vitor Baez, e da Confederação Geral Italiana do Trabalho, Fausto Durante.

Baez aposta na unidade sindical no mundo e ao mesmo tempo na democratização do movimento em sintonia com os direitos da classe trabalhadora e os direitos inerentes a todos os seres humanos em uma democracia. "Não devemos nos preocupar apenas com a revolução 4.0 (se referindo a mecanização e robotização do trabalho)".

Para Fausto Durante, a robotização não pode anular os sindicatos. "Pessoas podem fazer máquinas que produzem máquinas, mas só os seres humanos podem comprar e manusear as máquinas". Ele acredita ainda que a ausência do direito à negociação coletiva é uma forma de escravização moderna.

A vice-presidente da CUT, Carmem Foro, fez também uma intervenção. Ela reconhece que a revolução 4.0 está trazendo mudanças e é ingenuidade do movimento sindical achar que tem que agir como há 20 anos. "Ou somos capazes de nos reinventar ou vamos encolher", salientou. E completou: "Talvez não exista receita pronta, mas temos que nos desafiar, discutir e nos reinventar enquanto classe trabalhadora".

O papel da mídia no golpe

Depois do debate, ocorreu o lançamento do Livro Enciclopédia do Golpe – Vol. 2 - O papel da Mídia, com a presença do jornalista Mino Carta e da ex-ministra de Direitos Humanos do governo Dilma, Eleonora Minecutti, que assinam textos da publicação, além da senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann.       

O livro reúne 28 verbetes e trata do papel da mídia na desestabilização do regime democrático. Foram convidados para esta tarefa, jornalistas, cineastas e especialistas em ciência política, sociologia, economia e direito. Assinam os textos nomes como Altamiro Borges, Camilo Vannuchi, Paulo Henrique Amorim, Paulo Moreira Leite, Renata Mielli e Rodrigo Vianna. 
 

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