Dia de luta dos servidores federais em Brasília nesta terça, 28 de março

Esta terça-feira, 28 de março, é dia de luta em Brasília. Servidores federais devem fazer pelo menos três mobilizações contra a reforma da Previdência, a reforma trabalhista, o PL da Terceirização e em defesa de um serviço público de qualidade. A programação faz parte da Campanha Salarial da categoria e está sendo organizada pelo Fórum de Entidades Nacionais dos Servidores Federais (Fonasef), do qual a Condsef participa.

A primeira atividade desta terça será logo cedo, por volta das 7h, no Aeroporto Juscelino Kubitschek. Um corpo a corpo para pressionar os parlamentares a não aprovarem a reforma da Previdência, que é o fim da aposentadoria para a maior parte da classe trabalhadora brasileira. A segunda atividade será às 9h. Um ato público em frente ao Ministério do Planejamento pelo atendimento da pauta de reivindicações da categoria. A terceira e última programação será por volta das 13h. Um protesto em frente ao anexo II do Congresso.

Ainda nesta terça, 28, às 17h, tem reunião das entidades do Fonasef para avaliar as manifestações deste dia de luta. Para fechar a semana de programação específica dos servidores federais, na quarta, 29, tem plenária nacional da Condsef. Nesse caso, o objetivo é apontar os caminhos de luta do setor.

ORGANIZAÇÃO SINDICAL
Em meio a um momento delicado pelo qual passa o país, de conservadorismo, ataque aos direitos da classe trabalhadora e perseguição ao movimento sindical, a Condsef promoveu nessa segunda, 27, um seminário sobre organização sindical. Foram abordados vários assuntos.  Desde um histórico da organização dos servidores federais até as concepções de sindicato geral, específico e associações. Também foram discutidas questões atuais como filiações e relacionamento com os associados.

“Esse seminário está acontecendo em um momento muito oportuno, considerando a conjuntura difícil que estamos atravessando e pela necessidade de elaborarmos um modelo de atuação sindical que convença o trabalhador da importância da luta. Não podemos esperar as coisas acontecerem para depois chorar o leite derramado”, frisa o diretor da Condsef e do Sindsep, Paulo Batista de Castro.