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Estaduais e municipais podem até sair, mas federais e celetistas continuam


Para alguns isso foi uma vitória, para outros, um recuo do governo, mas, de certo, trata-se de mais uma manobra política para conseguir apoio de todo o Congresso e desmobilizar a população

Publicado: 22/03/2017
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Na tentativa de aprovar o mais rápido possível a reforma da Previdência (PEC 287/16), o presidente Michel Temer (PMDB) anunciou na noite da última terça, 21, que vai retirar os servidores estaduais e municipais da matéria. Para alguns isso foi uma vitória, para outros, um recuo do governo, mas, de certo, trata-se de mais uma manobra política para conseguir apoio de todo o Congresso e desmobilizar a população.

Mas não há o que comemorar com isso. Primeiramente, os servidores estaduais e municipais ainda não estão oficialmente fora da PEC 287. Em segundo lugar, o que o presidente golpista fez foi se isentar do ônus de uma reforma para essa categoria. As reformas acontecerão sim, mas serão encaminhadas para a votação nas assembleias legislativas, como já aconteceu no Espírito Santo e Paraná. 

Em terceiro lugar, a maior parte da população continua na PEC 287, e sentirá de imediato uma possível reforma, inconstitucional e devastadora, como essa proposta por Michel Temer. Também permanecem os servidores federais, que assim como os demais setores só poderão se aposentar com 65 anos, tanto homens quanto mulheres, após longos e árduos 49 anos de contribuições ininterruptas.    

CAMPANHA SALARIAL
É por essas e outras que o Fórum de Entidades Nacionais de Servidores Federais (Fonasef), do qual a Condsef/Fenadsef participa, está promovendo uma marcha a Brasília na próxima semana, 28 de março. A atividade faz parte da programação da campanha salarial da categoria. Será um Dia Nacional de Luta com ato nos estados contra as reformas da Previdência e Trabalhista e em defesa de um serviço público de qualidade.

“As reformas propostas por Temer são na linha de retirada de direitos. Não tem outra. Não podemos aceitar. Precisamos ir às ruas, antes que elas sejam aprovadas. A da Previdência mesmo é um absurdo. É morrer sem se aposentar. É passar a vida trabalhando. Uma lógica cruel e desumana do capitalismo” ressalta a coordenadora geral do Sindsep, Graça Oliveira.

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