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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 24/10/2017
Do Brasil 247
Funcionários da Eletrobras chamam a atenção para a mão invisível do empresário Jorge Paulo Lemann, dono da Ambev e homem mais rico do Brasil, nos interesses de privatização da Eletrobras. Membros da Aeel, a associação de empregados da estatal, destacam a participação de Oscar Salomão, homem de confiança de Lemann.
Exonerado da Eletrobras após uma ordem judicial em agosto, Oscar Salomão foi, na calada da noite de sexta-feira passada, 20 de outubro, nomeado presidente da Eletropar, uma das subsidiárias da estatal que conta com menos de 10 funcionários, Oscar foi o homem forte de muitas privatizações do setor elétrico desde a década de 90 (CEMAR, CTEEP, CELPA, CESP, AES) e era considerado braço direito do presidente, Wilson Pinto.
Ele também estava à frente do recente processo de privatização da Eletrobras e da CELG-D, que foi concluído em 2016. Em agosto, após ser exonerado por conta de uma decisão judicial que determinou a exoneração dos assistentes não concursados, Oscar foi denunciado pelo sindicato por trabalhar de forma irregular na Eletrobras.
Segundo o sindicato, mesmo após a exoneração, ele teria chefiado a equipe da Eletrobras nas reuniões no BNDES sobre a privatização da Eletrobras. O sindicato levou o caso ao Ministério Público.
"A intenção e o desafio do presidente da Eletrobras, Wilson Pinto, é arrumar alguma forma de colocar de novo Oscar, homem forte do Lemann, a frente desses processos. Na condição de presidente uma subsidiária esvaziada e de tão pouca expressão, não vai ser fácil justificar essa manobra.
Todavia, dada a desfaçatez e cinismo dos envolvidos e dado o grande interesse do Lemann nas distribuidoras CEAL e CEPISA e nas SPEs da Eletrobras, tudo é possível. Já não se respeita mais nada, regras da CVM, da SOX, TCU ou MP. Já não há nem mais a preocupação em disfarçar o crime lesa pátria!", dizem os funcionários, em comunicado.