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Manifesto suprapartidário em defesa do Brasil é lançado no Congresso


Fundações ligadas a partidos de esquerda lançam manifesto em defesa da restauração da democracia, garantia das eleições deste ano, soberania nacional e retomada do crescimento econômico

Publicado: 22/02/2018

Da Ascom Sindsep-PE

Para restaurar a democracia e garantir as eleições deste ano, a soberania nacional e a retomada do crescimento econômico, as fundações Perseu Abramo, Leonel Brizola, Lauro Campos e Maurício Grabois, ligadas a partidos de esquerda como o PT, PCdoB, Psol e PSB, lançaram nessa terça, 20, no Congresso, o manifesto “Unidade para Reconstruir o Brasil”. A Condsef/Fenadsef participou da atividade, assim como outras entidades ligadas ao Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe) e o Fórum Nacional Perma-nente de Carreiras Típicas de Estado (Fonacate).

Segundo o secretário geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo, que participou do lançamento, o objetivo do manifesto é propor mecanismos de enfrentamento ao atual governo golpista e a onda conservadora pela qual passa o Brasil por meio de um Projeto Nacional de Desenvolvimento. “Ou a esquerda se une, ou dias piores virão”, salienta o sindicalista. A ideia é que outras fundações ligadas a partidos de esquerda sejam signatárias do manifesto suprapartidário, que está disponível na íntegra para leitura no site do Sindsep-PE www.sindsep-pe.com.br. 

Para Sérgio Ronaldo, a situação é tão delicada que as próprias eleições deste ano estão ameaçadas. “Os golpistas não tem limites”, disse ele. O secretário geral conta que as fundações signatárias do manifesto suprapartidário são unânimes na defesa da candidatura de Lula para presidente, embora outros partidos de esquerda tenham candidatura própria. Também é unanimidade entre os pré-candidatos de esquerda a realização de um referendo sobre a revogação de todas as medidas do governo golpista de Michel Temer, como reforma trabalhista (Lei 13.467/17), a Lei da Terceirização (13.429/17) e a Emenda Constitucional (EC) 95/16, conhecida também como a Lei do Teto, que limita investimentos no setor público por 20 anos. 

O secretário geral da Condsef salienta ainda que dentro desse cenário de retrocesso, o serviço público está sendo muito prejudicado. Só no ano passado já foram contingenciados 40% do orçamento destinados aos órgãos públicos. “Eles querem enfraquecer os órgãos para mostrar a fragilidade do serviço público e assim poder entregar todos os serviços à iniciativa privada”, explica Sérgio Ronaldo. 
 

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