Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais
SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - [email protected]
Publicado: 07/07/2017
Do GGN
De maneira discreta, Rodrigo Maia (DEM) vem dando sinais de quais mudanças pretende fazer no governo caso assuma a presidência no lugar de Michel Temer. Para angariar apoio, ele tem insinuado que o titular da Fazenda, Henrique Meirelles, deverá ser mantido pelo bem do ajuste econômico. Dyogo Oliveira, do Planejamento, é "dúvida", já que "empresários e investidores" estão interessados em escolher um novo nome.
Já o núcleo duro da área política de Temer - formado por Eliseu Padilha (Casa Civil), Moreira Franco (Secretaria Geral) e Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) - deve ser totalmente modificado para mostrar "renovação". "O entendimento é que novas caras (e mais jovens) precisam assumir o comando", apontou o portal.
Ministros mais "jovens" como Bruno Araújo (Cidades), ; Fernando Coelho Filho (Minas e Energia), Leonardo Picciani (Esporte), Maurício Quintella Lessa (Transportes) e Mendonça Filho (Educação) só saem se eles quiserem.
O jornal Valor Econômico publicou nesta sexta (7) que desde que a bomba da JBS caiu no colo de Temer, Maia abriu sua agenta extraoficial para receber nomes do mercado. "Entre os ouvintes, segundo apurou o Valor, estão analistas do Santander, Itaú e Banco Société Générale Brasil, de corretoras como XP Investimentos e BGC Liquidez, empresas de análise, um dos sócios da Ventor Investimentos, Flávio Fucs, e economistas como o diretor-presidente do Insper, Marcos Lisboa, que tem interlocução com todo o mercado."
Segundo pessoas que já tiveram encontros com Maia, ele, em "nenhum momento", sugeriu assumir a Presidência no lugar de Temer, para não demonstrar traição. "Questionado sobre essa possibilidade em conversa na semana passada, o presidente da Câmara foi categórico: disse que não parou para pensar nessa hipótese e que o melhor para o Brasil é a continuidade do governo Temer. "
Em Brasília, a análise é que Maia está desempenhando seu cargo da maneira mais institucional possível, sem defender o governo, mas sem ajudar a derrubá-lo. Assim, caso Temer permaneça no cargo, "hipótese ainda muito provável, Maia teria mantido sua lealdade, buscaria a reeleição para deputado federal e tentaria se cacifar para comandar a Câmara pela terceira vez seguida. Se Temer não conseguir, Maia manteria a atual coalizão de partidos e buscaria tocar a agenda até a eleição de 2018", finalizou o jornal.