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Mobilizações contra a reforma da Previdência têm que continuar


A semana que passou foi marcada por muita luta e vitória para os trabalhadores

Publicado: 23/02/2018

Da Ascom Sindsep-PE

Essa semana foi marcada por muita luta e vitória para os trabalhadores. Já na segunda, foram realizadas mobilizações em todo o país contra a Reforma da Previdência de Temer. No dia seguinte, a matéria foi oficialmente retirada da pauta da Câmara. “Esse avanço só foi possível porque o povo foi às ruas e disse não aos retrocessos propostos por esses golpistas. A vitória não é completa. Foi apenas parcial. Só será completa quando derrotarmos de vez a reforma”, lembra o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.

Paralelamente a retirada da reforma da pauta de votação, o Governo Temer anunciou uma intervenção federal no Rio de Janeiro.  Há quem diga, que muito menos preocupado com a segurança no Rio – que não vai ser resolvida pelo Exército e nem é a situação mais gritante do país -, Temer estaria mesmo tentando esconder sua derrota na reforma, já que não conseguiu os votos necessários para aprovar a PEC. Pela Constituição, enquanto houver intervenção em qualquer estado não pode haver votação de emendas à carta magna.

Existem apostas também num delírio do “vampirão”. Com a intervenção no Rio, ele estaria trocando uma pauta negativa, a da Reforma, por um que julga positiva e que solucionaria os problemas de segurança do Rio. Pelo menos isso é o que será vendido pelos meios de comunicação, comprados com anúncios públicos, até o dia das eleições. Mesmo tendo apenas 3% de aprovação, percentual que pode chegar até a zero, considerando a margem de erros, Temer teria dado uma última cartada para tentar se reeleger.

A reforma então teria sido deixada para ser votada após as eleições. O que irá acontecer caso a direita eleja um presidente, deputados federais e senadores que apoiem a mudança. Mas, em pronunciamento oficial, o presidente ilegítimo, Michel Temer, deixou claro que pode suspender o Decreto de Intervenção Federal no Rio de Janeiro a qualquer momento para votar a reforma, caso consiga os votos antes da eleição. 

José Carlos  acredita que o recuo é a soma de vários fatores, inclusive da pressão dos trabalhadores que já deixaram claro que quem votar na reforma não terá mais mandato. “O movimento sindical tem batido muita nessa tecla, mandando recado para os parlamentares e divulgando, de várias formas, aqueles que estão a favor de Temer e contra os trabalhadores.”
 

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