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O Brasil regride 20 anos em apenas 2 anos de governo Michel Temer


Um desastre político, econômico e social. Assim pode ser resumido os dois anos do governo Temer, “comemorado” com uma cerimônia no Palácio do Planalto, na última terça-feira

Publicado: 18/05/2018

A EQUIPE Atuais e ex-ministros que ajudam na destruição o País

Da Ascom Sindsep-PE

Um desastre político, econômico e social. Assim pode ser resumido os dois anos do governo Temer, “comemorado” com uma cerimônia no Palácio do Planalto, na última terça-feira (15). O Brasil voltou, 20 anos em 2 era o slogan preparado para o evento. Slogan que teve que ser mudado de última hora devido ao entendimento dúbio da frase que poderia dizer a verdade caso a vírgula fosse retirada. Ou seja, o Brasil teria regredido 20 anos em apenas dois anos de governo Temer. É exatamente esse o sentimento da grande maioria do povo brasileiro.

Depois de aprovar a Emenda Constitucional 95, que limita os gastos públicos por 20 anos, o Governo, auxiliado pelo Congresso Nacional, conseguiu aprovar a reforma Trabalhista e a Terceirização, promovendo a maior retirada de direitos da classe trabalhadora que se tem notícia no Brasil, e está tocando uma privatização, em grande escala, de grandes empresas brasileiras. Depois de repassar o Pré-sal e unidades da Petrobras para empresas estrangeiras, o que tem gerado grandes lucros para a iniciativa privada, o governo estuda a privatização da Eletrobras, Casa da Moeda, Correios, bancos, aeroportos e estradas. E ainda querem aprovar uma reforma da Previdência criminosa depois das eleições. 

“É a retomada da política neoliberal que tinha sido rejeitada pelos brasileiros depois que FHC deixou o Governo e, em seu lugar, assumiu Luís Inácio Lula da Silva. Uma agenda de atraso e de concentração de renda como nunca se viu no Brasil”, destacou o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos Oliveira. 

O resultado é a estagnação da economia, desemprego em massa, aumento da miséria, mortalidade infantil e violência e retorno de epidemias. A taxa de subutilização da força de trabalho, que inclui os desempregados, pessoas que precisam trabalhar mais e aqueles que desistiram de procurar emprego, bateu recorde histórico no primeiro trimestre de 2018, chegando a 24,7%. É a mais alta taxa da série iniciada em 2012. Se comparado com o primeiro trimestre de 2014, antes do golpe, a população subutilizada cresceu 73% - 11,7 milhões de pessoas.

Ao todo, são 27,7 milhões com força de trabalho subutilizada. Desse total, 13,7 milhões estão desempregados, o que corresponde a 13,1% da população. Comparado com 2014, o número de desempregados cresceu 94,2%,. São 6,6 milhões de pessoas a mais procurando emprego desde que o ilegítimo assumiu o governo, em 12 de maio de 2016.

Hopocrisia  

Durante a cerimônia no Planalto, o Governo distribuiu o livreto “Avançamos – 2 anos de vitórias na vida de cada brasileiro”. A publicação é uma ode a hipocrisia, reproduzindo uma série de mentiras que o Brasil passou a ouvir nesses últimos dois anos. O livreto destaca uma “retomada do crescimento econômico”. Mas em diversos trechos, as informações são parciais e mostram apenas lados positivos de índices desastrosos, como, por exemplo, o número de empregos criados com carteira assinada, irrisórios diante do número de desempregados. 

O governo Temer, com a ajuda dos grandes meios de comunicação, tenta mais uma vez enganar a população. Mas não está conseguindo. Todas as pesquisas de intenção de votos, para as próximas eleições presidenciais, e de análise do atual presidente, deixam isso muito claro. Segundo pesquisa CNT/MDA, divulgada no último dia 14, Michel Temer é reprovado por 82,5%. Além disso, todos os candidatos de direita aparecem bem atrás do ex-presidente Lula, que se encontra preso exatamente por ser o candidato com maior possibilidade de vencer as eleições e promover a retomada do desenvolvimento.

E porque não querem a retomada do desenvolvimento do Brasil? Porque as empresas estrangeiras, que apoiaram o golpe e estão se beneficiando com ele, querem que o Brasil continue subdesenvolvido, com sua população escrava, empresas nacionais falidas e sem condições de competir no mercado internacional. “Mas o basileiro não irá permitir isso. Nesse ano de 2018 temos as ruas e as urnas. E deveremos escolher muito bem o presidente, deputados federais e estaduais, senadores e governadores que irão nos representar a partir de 2019. Todos têm que ter compromissos com a classe trabalhadora”, concluiu José Carlos. 

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