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O modelo de Temer: rombo à vista, reformas a prazo


"O rei está nu", diz a colunista Miriam Leitão, uma das principais porta-vozes da ortodoxia econômica, sobre a ambiguidade da política econômica do interino Michel Temer .

Publicado: 25/07/2016
Escrito por: Brasil 247

"O rei está nu", diz a colunista Miriam Leitão, uma das principais porta-vozes da ortodoxia econômica, sobre a ambiguidade da política econômica do interino Michel Temer .

"A marca do governo Temer é a ambiguidade. Ele fala em ajuste e amplia gastos. Acusa o governo Dilma de ter sido gastador e provocado o rombo e solta uma nota dizendo que na administração da presidente afastada houve queda das despesas com salários de funcionários em proporção ao PIB. Anuncia como meta fiscal uma cifra astronômica e mesmo assim precisa recorrer à reserva de emergência", diz ela (leia aqui). "O pouco crédito que começa a ser dado ao governo pode se estiolar em breve. Basta que alguém grite que o rei está nu."

Neste ano, com o ritmo dos gastos determinado por Temer para comprar sua permanência no poder, seja com agradados ao Congresso ou ao funcionalismo, o rombo fiscal deverá bater em R$ 180 bilhões (leia mais aqui).

Miriam Leitão diz ainda que Temer gasta à vista o que promete enxugar a prazo. "De concreto, o que ele propõe são reformas a prazo e aumento de gastos à vista. As propostas de reformas irão ao Congresso em algum momento no futuro, e delas pouco se sabe. Apenas intenções. A única mudança apresentada é o teto de despesas que ainda tramita, pode ser alterado, e exigirá, para ficar de pé, uma reforma da previdência. Do contrário, o país achatará todas as despesas enquanto a conta com os aposentados vai continuar crescendo."

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