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Plebiscito consegue quase 8 milhões de votos. Mais de 97% disseram sim à reforma política
Em coletiva de imprensa realizada ontem, no Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, a Secretaria Operativa Nacional do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político divulgou o resultado oficial da votação. Das quase 7.754.436 pessoas que participaram, 97,5% disseram sim à reforma política. Do total de votos válidos, apenas 2,57% disseram não, 0,2% votaram em branco e 0,17% anularam o voto
Publicado: 25/09/2014
Em coletiva de imprensa realizada ontem, no Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo, a Secretaria Operativa Nacional do Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político divulgou o resultado oficial da votação. Das quase 7.754.436 pessoas que participaram, 97,5% disseram sim à reforma política. Do total de votos válidos, apenas 2,57% disseram não, 0,2% votaram em branco e 0,17% anularam o voto. “Esses números demonstraram que há apoio popular para conseguir a constituinte”, enfatiza um dos coordenadores nacionais do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Paulo Rodrigues.
Durante a coletiva, o coordenador nacional do MST ressaltou a importância da luta pela constituinte a partir de um plebiscito popular. “Não podemos achar que esse Congresso vai mudar o sistema político”, reforça João Paulo Rodrigues. No anúncio do resultado oficial da votação, o presidente nacional da CUT, Wagner Freitas (foto), lembrou que a campanha do plebiscito teve, acima de tudo, um caráter educativo. “Agora queremos dar continuidade à campanha. Em outubro vamos entregar o resultado do plebiscito popular à presidente da República e aos presidentes do Congresso e do Supremo, com o objetivo de conseguir uma constituinte exclusiva e soberana do sistema político”, conta o líder cutista.
Wagner Freitas esclareceu durante a coletiva que só poderá ser chamada uma constituinte através de um decreto legislativo. Só o Congresso tem essa prerrogativa. Não pode ser, por exemplo, por meio de um decreto presidencial.
BALANÇO DA VOTAÇÃO
Na coletiva de imprensa, a Secretaria Operativa Nacional do plebiscito popular fez um balanço da semana de votação. Ficou evidente o sucesso dessa consultar popular, que contou com a participação de quase 8 milhões de pessoas. Wagner Freitas lembrou que o número de votos por meio de urnas físicas poderia ter sido maior, mas se deparou com a intransigência de setores conservadores da sociedade. Ele lembrou que em São Paulo, por exemplo, Geraldo Alckmim (PSDB) não permitiu que fossem colocadas urnas do plebiscito nas escolas estaduais.
Além disso, a votação na internet foi comprometida por ataques de hackers. Durante a semana de votação foram quase 5 milhões de acesso na página do plebiscito na internet, mas menos de 2 milhões de pessoas, mais precisamente 1.744.872, conseguiram votar.
A entrega oficial dos votos à Presidência da República, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal será feita entre os dias 14 e 15 do mês que vem, durante a V Plenária Nacional da campanha do plebiscito popular. A ideia é pressionar os poderes para que seja realizada a constituinte do sistema político.
ERRATA
Sobre a apuração das urnas do plebiscito popular disponibilizadas pelo Sindsep-PE, a direção da entidade esclarece que na urna 31 (Limoeiro e Vitória) constam 140 votos do IFPE Vitória de Santo Antão; 58 votos coletados na Subsede do sindicato em Vitória; e 88 votos da II Geres de Limoeiro, onde estão lotados os servidores da Funasa.
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Durante a coletiva, o coordenador nacional do MST ressaltou a importância da luta pela constituinte a partir de um plebiscito popular. “Não podemos achar que esse Congresso vai mudar o sistema político”, reforça João Paulo Rodrigues. No anúncio do resultado oficial da votação, o presidente nacional da CUT, Wagner Freitas (foto), lembrou que a campanha do plebiscito teve, acima de tudo, um caráter educativo. “Agora queremos dar continuidade à campanha. Em outubro vamos entregar o resultado do plebiscito popular à presidente da República e aos presidentes do Congresso e do Supremo, com o objetivo de conseguir uma constituinte exclusiva e soberana do sistema político”, conta o líder cutista.
Wagner Freitas esclareceu durante a coletiva que só poderá ser chamada uma constituinte através de um decreto legislativo. Só o Congresso tem essa prerrogativa. Não pode ser, por exemplo, por meio de um decreto presidencial.
BALANÇO DA VOTAÇÃO
Na coletiva de imprensa, a Secretaria Operativa Nacional do plebiscito popular fez um balanço da semana de votação. Ficou evidente o sucesso dessa consultar popular, que contou com a participação de quase 8 milhões de pessoas. Wagner Freitas lembrou que o número de votos por meio de urnas físicas poderia ter sido maior, mas se deparou com a intransigência de setores conservadores da sociedade. Ele lembrou que em São Paulo, por exemplo, Geraldo Alckmim (PSDB) não permitiu que fossem colocadas urnas do plebiscito nas escolas estaduais.
Além disso, a votação na internet foi comprometida por ataques de hackers. Durante a semana de votação foram quase 5 milhões de acesso na página do plebiscito na internet, mas menos de 2 milhões de pessoas, mais precisamente 1.744.872, conseguiram votar.
A entrega oficial dos votos à Presidência da República, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal será feita entre os dias 14 e 15 do mês que vem, durante a V Plenária Nacional da campanha do plebiscito popular. A ideia é pressionar os poderes para que seja realizada a constituinte do sistema político.
ERRATA
Sobre a apuração das urnas do plebiscito popular disponibilizadas pelo Sindsep-PE, a direção da entidade esclarece que na urna 31 (Limoeiro e Vitória) constam 140 votos do IFPE Vitória de Santo Antão; 58 votos coletados na Subsede do sindicato em Vitória; e 88 votos da II Geres de Limoeiro, onde estão lotados os servidores da Funasa.