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Trabalhador perde direitos e Temer se salva


O que o Brasil assistiu essa semana é mais uma etapa do golpe que começou em 2016, com a derrubada de Dilma Rousseff e a posse do ilegítimo Michel Temer na Presidência

Publicado: 14/07/2017

Da Ascom Sindsep-PE

O que o Brasil assistiu essa semana é mais uma etapa do golpe que começou em 2016, com a derrubada de Dilma Rousseff e a posse do ilegítimo Michel Temer na Presidência da República. Apesar de todas as provas que mostram que Temer é um corruptor inveterado, seus aliados e cúmplices da Comissão e Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados derrubaram o parecer do deputado Sergio Zveiter (PMDB-RJ), que condenava o presidente, e aprovaram um segundo relatório, dessa vez do tucano o Paulo Abi-Ackel, absorvendo o ilegítimo.

Esse resultado foi fruto da liberação pelo Executivo de milhões de dinheiro público. Muitos deputados da CCJ que poderiam votar contra Temer foram afastados e substituídos por aliados do governo. Em troca do voto, receberam dinheiro e cargos, além da promessa de liberação de emendas. Uma vergonha para um país que se afunda cada vez mais numa crise política sem precedentes e sem fim.

Enquanto governo e deputados fazem todo tipo de conchavo para salvar Michel Temer, no Senado o golpe foi reforçado com a votação, na terça-feira, dia 11, da reforma trabalhista. A matéria foi aprovada sem alteração e sancionada pelo Executivo na quinta, dia 13. É o fim da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), um retrocesso de mais de 70 anos. Agora, os trabalhadores terão seus direitos usurpados e nenhuma proteção da Justiça do Trabalho. Foram 50 votos contra o trabalhador e 26 contra a reforma do governo golpista. Uma vitória do mercado.

Foi com os grandes empresários, financiadores de campanhas políticas e do golpe de 2016, que os reformistas fizeram um pacto. A ideia era garantir modificações que achatassem o salário do trabalhador e possibilitassem ainda mais lucro para o empresariado. Entre os traidores dos trabalhadores estão os senadores pernambucanos Armando Monteiro e Fernando Bezerra Coelho, ambos eleitos com o voto da classe trabalhadora, mas que representam os empresários.

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