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Trabalhadores da Ebserh lotados no HC suspendem paralisação de 48 horas


Depois da ameaça de paralisação, a empresa decidiu rever sua postura e fazer uma nova proposta para a categoria

Publicado: 30/07/2015

Depois da pressão exercida pelos trabalhadores, com a ameaça de paralisação de dois dias em 15 estados brasileiros, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) decidiu rever sua postura e fazer uma nova proposta para a categoria durante uma nova rodada de negociação, realizada na última segunda-feira (27).

Diante da proposta, a grande maioria dos 79 trabalhadores lotados no Hospital das Clínicas de Pernambuco que estava reunida em Assembleia Extraordinária, realizada na manhã dessa quarta-feira (27), decidiu dar um prazo de 15 dias para que a empresa formalize sua proposta (Foto). Eles suspenderam a paralisação de 48 horas que teria início hoje. A mesma decisão foi tomada pela categoria nos demais estados.

A Ebserh revisou o seu posicionamento e decidiu negociar com o governo para atender as demandas dos trabalhadores ainda pendentes. A informação foi repassada à Condsef em reunião que contou com a presença do presidente da empresa, Newton Lima, a vice-presidente, Jeanne Liliane Michel, e o diretor de Gestão de Pessoa, Luiz Roberto Moselli.

Segundo eles, será feito um esforço para se chegar ao índice de 7,7% de reajuste dos salários e benefícios dos servidores, exigido pela categoria. Também irão atuar para implantação da jornada diurna de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso, com exceção das áreas de internação de pacientes. Essas eram as duas maiores demandas dos trabalhadores.

“Consideramos a reposição da inflação primordial para o fechamento do acordo. Aceitar um índice de reajuste menor deixará o salário bastante defasado”, afirmou a representante dos funcionários da Ebserh, Gislaine Fernandes.

Antes da ameaça de paralisação, a empresa oferecia um reajuste salarial de apenas 5,92%, além de 10% no valor dos tickets e 5% no auxílio saúde, auxílio creche e auxílio necessidades especiais, esse último concedido às pessoas com deficiência. Também só admitia a mudança na escala para alguns setores específicos.

“Esperamos que a força do movimento dos trabalhadores, que estão unidos nacionalmente, faça com que a Ebserh repense o seu posicionamento”, destacou a coordenadora geral do Sindsep-PE, Graça Oliveira. 

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