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Trabalhadores vão às ruas nesta sexta (10) contra as reformas do governo Temer


Se você é contra todos esses retrocessos vá às ruas nesta sexta, 10 de novembro, no Dia Nacional de Paralisações, convocado pela CUT e demais centrais sindicais. Às 9h tem assembleia geral da classe trabalhadora na praça do Derby

Publicado: 09/11/2017
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Segundo pesquisas da Vox Populi divulgada esta semana, 81% dos brasileiros são contra a reforma trabalhista, que entra em vigor neste sábado, 11. Já 91% da classe trabalhadora do país não concorda com a reforma da previdência em tramitação do Congresso, segundo dados apresentados no mês de abril. Qual é o seu lado? Se você é contra todos esses retrocessos vá às ruas nesta sexta, 10 de novembro, no Dia Nacional de Paralisações, convocado pela CUT e demais centrais sindicais. Às 9h tem assembleia geral da classe trabalhadora na praça do Derby.

A atividade é uma parceria da CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central Sindical, UGT, Intersindical e Conlutas. Os sindicalistas estudam a possibilidade de seguir da praça do Derby em caminhada até a Superintendência Regional de Trabalho (SRT). Além de Recife, tem atos públicos programados em Escada, Caruaru, Garanhuns, Petrolina, Vitória e Limoeiro. Existe a possibilidade de algumas categorias pararem, como professores e bancários. Em coletiva de imprensa na tarde dessa quinta-feira, as centrais sindicais já adiantaram que após esse ato haverá reuniões permanentes.

Os trabalhadores do serviço público também estão mobilizados. Os empregados da Conab e os servidores da Superintendência Federal de Agricultura (SFA) vão parar suas atividades nesta sexta. No Incra está programada uma mobilização com café da manhã, a partir das 9h, na sede do órgão. Na Ebserh também tem ato público em apoio à paralisação. A atividade começa às 9h, na Portaria 4 do Hospital das Clínicas da UFPE.

“Nós, trabalhadores do serviço público, somos alvos dos ataques desse governo golpista. Aprovaram a reforma trabalhista porque era de interesse dos parlamentares, em sua maioria empresários. Agora sem forças para aprovar a reforma da Previdência, Temer quer mudar o discurso. A falácia do deficit já foi desconstruía com a CPI do Congresso, agora querem culpar o funcionalismo público”, dispara o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.

A nova narrativa do governo se apoia em estudo recente do Banco Santander “Reforma da Previdência e Redução da Desigualdade”. A ideia é mais uma vez colocar a culpa no funcionalismo, vender a ilusão de que são privilegiados quando omitem que o servidor paga sobre a Previdência sobre a totalidade da remuneração. Além disso, o servidor já está sujeito a idade mínima, com efeitos plenos para todos que ingressaram desde 1998 e desde de 2013, pelo menos no plano federal, já não tem mais direito a paridade nem integralidade, sendo-lhes aplicadas as mesmas regras do setor privado no tocante a teto de benefício e regra de cálculo da aposentadoria.

Vale lembrar que antes mesmo da reforma da Previdência, o governo editou em outubro a Medida Provisória 805/17, que aumenta o valor da contribuição de 11% para 14% sobre o que exceder o teto do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), que atualmente é de R$ 5.531,31. 

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