Vida Viva agenda encontro internacional da rede para novembro, no Maranhão

Nos dias 24 e 26 de novembro será realizado em São Luiz do Maranhão mais um encontro internacional da Rede Vida, da qual o Sindsep-PE participa. O evento terá como tema A nova ordem do capital e os impactos na vida do trabalhador e deve reunir sindicalistas do Brasil, Alemanha, Colômbia, Moçambique, Índia e Bangladesh. O objetivo é trocar experiência entre trabalhadores de várias partes do mundo e fazer uma discussão mais aprofundada de como as ferramentas da rede podem contribuir para melhorar a qualidade de vida no trabalho.

Sobre o tema do encontro internacional, a diretora do Sindsep e monitora da Rede Vida Vivia, Lindinere Ferreira, explica: “Essa nova ordem do capital está mudando o mundo do trabalho e suas relações nos países. A ideia é fazer essa troca de experiências e identificar como a rede pode contribuir na luta e resistência desses trabalhadores contra o capital”, disse ela. No encontro de novembro, os países também vão construir suas agendas nacionais e estaduais para o fortalecimento da rede e dos sindicatos.

No Brasil são 167 monitores de 23 sindicatos. A perspectiva é de chegar a 174 ainda este ano. Pernambuco tem 21 monitores de sete sindicatos, seis são do Sindsep, sendo a maior parte deles atualmente base.  

A Rede Vida Viva é formada por sindicatos e militantes que se organizam para discutir e construir propostas formativas e a construção de estratégias que contribuam com a luta dos trabalhadores por uma organização efetiva no local de trabalho. O objetivo é conscientizar sobre a importância da tríade vida, saúde e trabalho.

ENCONTRO NACIONAL
O tema do encontro internacional de novembro foi definido no encontro nacional realizado no Rio de janeiro, entre os dias 16 e 18 de setembro. Na ocasião foi feita uma avaliação das atividades da rede este ano, no Brasil. “Apesar de muitas demandas do movimento sindical, de todo o enfrentamento contra a retirada de direitos da classe trabalhadora, a Rede Vida Viva conseguiu atuar e ainda ampliar os sindicatos no país”, conta Lindinere Ferreira.