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Alunos que participam de ocupações devem ser delatados pelas escolas, determina MEC


Mendonça Filho decidiu usar a estrutura do Ministério da Educação para coibir as ocupações que se alastram por centenas de escolas em todo o País

Publicado: 20/10/2016

Do GGN

Mendonça Filho (DEM) decidiu usar a estrutura do Ministério da Educação para ajudar Michel Temer (PMDB) a coibir as ocupações que se alastram por centenas de escolas em todo o País contra a reforma do ensino médio e a PEC 241, que congela os investimentos em saúde e educação, entre outras áreas, pelos próximos 20 anos.

Na quarta (19), o MEC enviou à direção das escolas um comunicando exigindo um feedback sobre a situação de cada unidade e, "se for o caso", uma lista com os alunos resistem em encerrar as ocupações.

A Frente Brasil Popular divulgou o documento e classificou o ato como perseguição aos estudantes. "O pedido é frontalmente contra a liberdade de manifestação, uma vez que pode resultar em sanções aos ocupantes."

Ontem, Mendonça Filho também disse à imprensa que vai mandar cancelar o ENEM nas escolas que estiverem ocupadas. Além disso, prometeu estudar medidas judiciais para cobrar dos manifestantes o ressarcimento da taxa de 90 reais que foi cobrada dos alunos que podem ser "prejudicados" pelo cancelamento do exame. 

O ministro também classificou as ocupações como "invasões" que atentam contra a democracia e o direito e ir e vir de estudantes que não querem participar dos atos.

Segundo a União dos Secundaristas, mais de 800 escolas já estão ocupadas em todo o País, sendo que a maioria encontra-se no Paraná, estado governado por Beto Richa (PSDB). 

 

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