Classe trabalhadora vai às ruas em preparação para a greve geral

A classe trabalhadora atendeu ao chamado das centrais sindicais e foi às ruas nessa quinta-feira, 22, em mais um Dia Nacional de Mobilização, mas dessa vez, em contagem regressiva para a grande greve geral. Teve protesto em todo o país. Em Recife a mobilização esquentou na parte da tarde, com dois atos públicos importantes. 

O primeiro ato foi no início da tarde. Por volta das 14h as centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais se concentraram em frente ao prédio da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fieepe). A direção do Sindsep-PE e a base estevam presentes. “Temos vários motivos para estar nas ruas. Estão em cheque a retirada de direitos dos trabalhadores dos setores público e privado, a correção de salário mínimo, o FGTS, o 13º salário. Não podemos admitir reformas que legalizem o negociado sobre o legislado e políticas que concentrem renda, em vez de redistribuir”, salienta a coordenadora geral do Sindsep-PE, Graça Oliveira.

Segundo o diretor da CUT-PE, Carlos Veras, várias categorias fizeram paralisações nos seus locais de trabalho. “A ideia é realizarmos uma grande greve geral em novembro”, informa o líder sindical. O ato também contou com a presença dos trabalhadores do campo. “A pauta é objetiva. Nenhum direito a menos e Fora Temer. São as bandeiras que nos unem”, disse o líder do MST em Pernambuco, Jaime Amorim. 

Em Palmares também teve mobilização, em parceria com o Simsempal (professores municipais). “O movimento que está se fazendo hoje (22.09) não é só dos trabalhadores. É do vizinho, da dona de casa, dos nossos filhos. Querem congelar o serviço público por 20 anos (PEC 241)”, alerta a diretora territorial de base do Sindsep, Carmem Campos, durante ato realizado em Palmares.

O segundo ato importante foi com o ex-presidente Lula, na praça da Independência (Diario), no centro da cidade. Até o fechamento desta edição, a manifestação ainda não tinha terminado.