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Lava Jato destruiu empresas brasileiras aqui e na África e gerou 1 milhão de desempregados


Não satisfeita em causar estragos locais, a operação teve impacto em nível internacional

Publicado: 30/10/2017

Do GGN

É destaque na Coluna de Ancelmo Gois, em O Globo, o que até as pedras já sabem: a Lava Jato destruiu parte da indústria nacional de construção, gerou 1 milhão de desempregados desde seu início e, durante o governo Temer, propiciou a abertura de portas para investidores estrangeiros e fez retrair os negócios na África. E a China lidera a lista de beneficiados, com 19 negócios no País que somam quase 7,5 bilhões de dólares. 
 
Nesse valor, nem está computada a participação das chinesas Sinopec e CNODC nas rodadas do pré-sal, na semana passada.
 
Gois escreveu expressamente que a "Lava Jato ajuda" a pesar, nessa balança, para o lado dos estrangeiros em detrimento das empresas nacionais que foram "aleijadas" pela operação.
 
Como exemplo, ele citou que a chinesa State Grid comrpou 23% da Camargo Corrêa na CPFL Energia. A Gezhauba ficou com um pedaço da Andrade Gutierrez na São Paulo San Lorenzo Water Supply Co, e no da HNA Infrastructure, que abocanhou a parte da Odebrecht no Galeão.
 
Não satisfeita em causar estragos locais, a operação teve impacto em nível internacional. O caso citado foi o da África.
 
"A retração das empreiteiras brasileiras na África, também por causa da Lava-Jato, fez ampliar ainda mais a presença chinesa no continente. Em Angola, que, no passado, foi quase uma reserva de mercado de empresas brasileiras, é comum, cada vez mais, ouvir chineses pelas ruas. As empresas da terra de Xi Jinping costumam levar para as obras trabalhadores do seu país."
 
"O setor de construção pesada já contabiliza cerca de um milhão de demitidos desde o início da Lava-Jato. A recessão econômica também influenciou, claro", finalizou.
 

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