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O Brasil dos desesperados e o joga sujo da Casa Grande


Um resultado apertado nas urnas, em 2014, e a elite brasileira viu a possibilidade de colocar o Brasil fora dos trilhos

Publicado: 22/05/2015

Um resultado apertado nas urnas, em 2014, e a elite brasileira viu a possibilidade de colocar o Brasil fora dos trilhos. Não pode ser outra a interpretação para tanto desespero das oposições e dos meios de comunicação. É como se não houvesse limites para o jogo sujo, o escárnio e a inconsequência.
     
Vejam só quem anda fazendo panelaço, quem anda se instituindo paladino da ética e da decência, quem fala de roubo e de sujeira. Não que concordemos com o que ocorreu no mensalão e na Petrobras. Que os culpados sejam punidos e que prevaleçam as práticas da boa política e da transparência. Mas é que há uma irracionalidade para além do suportável. É como se os ladrões quisessem ensinar como se evitar arrombar portas. 
           
A elite do país dos senhores de engenho trabalha para que todas as lutas, todos os movimentos, de todas as organizações sociais e dos trabalhadores, sejam criminalizadas. Somente podem ser legais as extorsões dos banqueiros, dos monopólios das operadoras de telecomunicações, dos transportes urbanos, das distribuidoras de combustíveis e de outros inúmeros grupos econômicos que se acham no direito de não dar satisfação a ninguém.
 
Os governos de Lula e de Dilma impuseram, ainda que timidamente, o mínimo de dignidade aos mais humildes com acesso maior à educação, com a criação de várias escolas técnicas , valorização do salário mínimo, reconhecimento dos direitos das domésticas, Bolsa Escola, Bolsa Família, Ciência sem Fronteiras etc. Esses avanços causaram ânsia de vômito na Casa Grande.
 
E daí surge o desespero às avessas, ou seja, aqueles que sempre viveram em céu de brigadeiro vão às ruas, com a cara mais cínica, pedir impeachment, golpe militar, volta da ditadura,  qualquer coisa, menos um país digno.
 
Cabe a sociedade impor uma agenda que barre qualquer tipo de retrocesso e qualquer oportunismo como quer boa parte do Congresso.
 
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