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População volta às ruas para defender a democracia brasileira e Diretas Já


A população atendeu ao chamado das confederações de trabalhadores, frentes de esquerda e movimento sociais e voltou às ruas de todo o Brasil nesta quinta-feira

Publicado: 20/07/2017

Da Ascom Sindsep-PE

A população atendeu ao chamado das confederações de trabalhadores, frentes de esquerda e movimento sociais e voltou às ruas de todo o Brasil nesta quinta-feira (20) pela saída do governo Temer e suas reformas que destroem direitos, pela realização de eleições diretas que resgatem a soberania do voto popular, e contra a ‘condenação política’ do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo juiz Sergio Moro. Foram realizados atos em diversas capitais e municípios do interior brasileiro.

Batucada, música e falas de protesto contra as arbitrariedades que estão sendo cometidas contra a democracia brasileira marcaram o ato que aconteceu na manhã de ontem no Recife. A mobilização ocorreu no parque 13 de maio, reunindo centenas de pessoas. Por volta das 10h, os manifestantes fecharam a rua princesa Isabel, localizada na frente do Parque. 

Os atos marcaram a retomada das ruas pelo povo após a aprovação da reforma trabalhista. “Voltamos às ruas para defender a democracia, nos posicionar mais uma vez contra o governo Temer e as reformas da Previdência e Trabalhista e por eleições diretas. Acabaram de promover outro golpe contra a democracia com a condenação do ex-presidente Lula. Se eles estão querendo prender um ex-presidente sem nenhuma prova, imagina o que poderão fazer contra um cidadão comum. É por isso que estamos aqui. Para defender o direito de todos os brasileiros”, destacou o vice-presidente da CUT-PE, Paulo Rocha.   

A eleição de 2018 sem Lula será um ataque à democracia e representa a continuação do golpe iniciado em 2016. O ex-presidente foi condenado um dia depois que o Senado aprovou a reforma trabalhista e um dia antes de Temer a sancionar. Em mais uma articulação com o golpe, a Lava Jato condenou o ex-presidente a 9,5 anos de prisão e ao dobro desse tempo de perda dos direitos políticos, como forma de abafar a negociata bilionária que aconteceu no Congresso para aprovar a reforma e tendo como maior objetivo afastar a possibilidade da esquerda retornar ao poder. 

A união dos trabalhadores e sociedade civil em torno da defesa dos direitos do povo brasileiro é a única forma da população conquistar o retorno do desenvolvimento econômico, da geração de emprego e de investimentos em políticas sociais como educação e saúde. 

“Temos que permanecer nas ruas. Essa é a única possibilidade de garantirmos as Diretas Já e derrubarmos as antirreformas trabalhista, previdenciária e a terceirização. Esse governo e os parlamentares do Congresso Nacional estão do lado dos empresários que financiaram o golpe”, destacou a coordenadora geral do Sindsep-PE, Graça Oliveira.

MANIFESTO 

Grandes nomes do mundo jurídico lançaram, ontem, um manifesto  em defesa do Direitoi do Trabalho e contra a justiça política praticada pelo juiz Sérgio Moro quando condenou  o ex-presidente Lula sem provas. O documento, traduzido nas seis principais línguas ocidentais, traz entre os seus signatários dois ministros do Conselho Nacional de Justiça, instância máxima do judiciário com poderes de punir a atuação dos juízes.

Traz ainda a assinatura de ministras do Tribunal Supremo do Trabalho, juízes de diversos tribunais, desembargadores, presidentes de conselhos e renomados professores de Direito, além de atrizes e atores consagrados.

Qualquer cidadão poderá assinar o manifesto acessando o endereço: http://www.peticaopublica.com.br/pview.aspx?pi=BR100896
 

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