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Projeto fascista classifica servidores públicos como "marajás" e promete acabar com “privilégios”


Declarações recentes dos membros da chapa que representa o projeto fascista na disputa presidencial dão sinais de que, caso saiam vitoriosos no dia 28 de outubro, os postulantes vão perseguir o funcionalismo público. A categoria está na mira das medidas de austeridade.

Publicado: 11/10/2018
Escrito por: Ascom Sindsep-PE


Declarações recentes dos membros da chapa que representa o projeto fascista na disputa presidencial dão sinais de que, caso saiam vitoriosos no dia 28 de outubro, os postulantes vão perseguir o funcionalismo público. A categoria está na mira das medidas de austeridade.

Caso seja eleito, os postulantes da chapa pretendem  fazer outro projeto de reforma da Previdência porque o do governo Temer - que sofreu algumas alterações mas continua ruim para o trabalhador -, não é suficiente, não basta. Ou  seja, o que já esá ruim pode pioriar ainda mais. O candidato da extrema direita não entrou em detalhes de como seria sua proposta, mas adiantou seu interesse em intensificar a retirada de direitos dos servidores públicos.  “Vamos acabar com a farra de marajás”, disse, resgatando o mesmo mote utilizado por Fernando Collor de Melo, em 1989. Num breve discurso, ele já sinalizou que quer ampliar o tempo de serviço dos servidores e acabar com a incorporação de gratificações e benefícios.

Outra porposta que surge com a chapa fascista é o fim da estabilidade no serviço público. Os candidatos questionam o porquê de o servidor concursado não poder ser demitido. Tal afirmação mostrar um total desconhecimento em relação ao serviço público e beira a má-fé. Servidor só tem estabilidade após três anos (estágio probatório) e qualquer funcionário público pode ser demitido por meio de processo administrativo.

No pronunciamento após o resultado do primeiro turno, o candidato disse que vai trabalhar na linha do Estado Mínimo, com enxugamento da máquina pública. Ou seja, menos serviço público e mais iniciativa privada. Isso significa fim concursos, sucateamento da máquina e arrocho salarial. Prometeu também, em apenas um ano de governo, reduzir o número de estatais de aproximadamente 150 para 50, através de venda do patrimônio público e extinção de órgãos federais. Além de defender a redução drástica de ministérios para 15 apenas, o que irá sacrificar as pastas voltadas para o social.

DIREITOS TRABALHISTAS
Nessa onda conservadora e privatista, os trabalhadores da iniciativa privada, regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) também serão atacados. A chapa da extrema direita é contra a política de reajuste do salário mínimo, critica  direitos históricos como o 13º salário e o adicional de férias. O vice da chapa chegou a classificar esses benefícios como "jabuticabas brasileiras ", "uma mochila nas costas de todo empresário".

Segundo especialistas, em muitos países o pagamento se dá por semana, enquanto aqui no Brasil é por mês. Como existem meses com quatro e cinco semanas, o 13º e o adicional de férias seriam uma compensação. Os membros da chapa fascistas destilam preconceitos e são autores de afirmações como as que acusam famílias sem pais e avôs de "fábrica de elementos desajustados e que tendem a ingressar em narco-quadrilhas que afetam nosso país".
 

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