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15/03/2021
Pensassem um pouco menos em boquinhas & bocões , o grupo de generais da reserva que se adonou do Exército Brasileiro veria semelhanças entre sua situação à do mito de Dédalo, o grego que construiu o famoso labirinto de Creta prender o Minotauro, que ele próprio contribuíra para gerar, e acabou lá sendo preso, ele próprio.
Assim estão, agora, com o embrulho – que hoje deve se desatar – da troca de comando do Ministério da Saúde.
Quando aceitaram, de olhos rútilos, a ocupação de uma área que, com a pandemia, tornara-se peça-chave do jogo de poder e mando do país, certamente acreditavam que poderiam emergir dali como salvadores da Nação.
Os 15 mil mortos de então, em 10 meses, porém, multiplicaram-se por 20 e 300 mil corpos são mais do que qualquer general pode carregar.
E este peso insuportável cai sobre a instituição militar.
Faz tempo, é verdade, que eles desejam sair da “fria” em que se meteram, ainda que não entendam que a crise do Covid é só parte dela.
Mas estão prisioneiros do que eles próprios – Jair, inclusive – construíram.
É possível que a Dra. Ludhmila Hajjar não vá para o Ministério, abatida por suas opiniões sensatas sobre a pandemia, que significariam a capitulação de Jair Bolsonaro à razão e às evidências de seus erros.
E porque Arthur Lira, ao chancelá-la em nome do Centrão tenha se assanhado demais na usurpação dos poderes presidenciais.
Mas que os generais perderam a guerra, isto é fora de dúvidas.
Ele não vai, por coerente, mas eles não ficam, por incompetentes.
Afundam cada vez mais nos becos sem saída que edificaram e, ao contrário de Dédalo, não tem engenho e arte para construir assas e batê-las para fora dali.
Estão à mercê do monstro que ajudaram a conceber e só o fio de Ariadne do retorno à democracia e ao império do poder civil pode tirá-los, ainda que fracos e estropiados, do labirinto.
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