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Financial Times compara o Brasil a um “filme de terror sem fim”


Publicado: 27/07/2015

Publicado no GNN

Edison Brito

Deu no Financial Times: Com o título “Recessão e politicagem: a crescente podridão no Brasil”, a publicação diz que os recentes fatos levam o Brasil a ser comparado a um “filme de terror sem fim” e que, diante do risco de impeachment da presidente Dilma Rousseff, “tempos piores ainda podem estar por vir”.

O FT acertou quando comparou o que acontece no Brasil a filme de terror, não a um único e sim a vários, cujos os atores protagonistas são:  Fernando Henrique ”Jason –Sexta-feira 13” Cardoso, Aécio “Freddy Krueger” Neves, José “Drácula” Serra, Geraldo “Michael Myers” Alckmin. Criado, produzido, dirigido, roteirizado pelos Irmãos “Jogos Mortais” Marinho, donos da grande produtora Globo.

E como todo filme de ficção sem fim sua história é requentada e reapresentada com novos recursos tecnológicos. Os Irmãos “Jogos Mortais” Marinho vendem como episódios novos, tentando tirar proveito do fanatismo de alguns, a falta de maturidade e de conhecimento de outros.

Mas a maioria sabe a verdade: não passam de remakes baratos de antigas produções de 1954, 1961, 1964. Algumas emplacaram, outras não. E as que deram certo jogaram o país na obscuridade e no atraso total. Décadas vivendo no mundo dos monstros assassinos.

Todo o staff de sabujos é posto para decorar essa nova embalagem, porém a história é sempre a mesma: um paranóico, esquizofrênico, psicopata, redivivo volta e mata muitos com requintes de crueldade.

Dizem as más línguas que alguns roteiristas, aqui chamados de colunistas, articulistas, apenas transcrevem, sem tirar uma vírgula, artigos do passado, enganando assim quem lhes paga. Afinal, o falecido Roberto Civita, dono da Veja, talvez tenha razão quando chamava os Irmãos “Jogos Mortais” Marinhos de Os três patetas, mas isso não vem ao caso, agora.

No filme, os loucos assassinos detestam ver felicidade dos outros e, tal como no Brasil, acabam com a festa, com a prosperidade, espalhando o terror e muito sangue, que por acaso é vermelho.

Com o pânico disseminado, é mais fácil matar um por um. Completamente amedrontadas, as vítimas não conseguem pensar com clareza e se tornam presas fáceis, assim como a população brasileira.

Mas no final sempre resta um figurante que consegue vencê-los. O mal não pode vencer o bem. Nem o mais sanguinolento desses produtores tem capacidade e estrutura para “bolar” um mundo de trevas eternas.

No mesmo artigo o FT reconhece que as instituições brasileiras têm mostrado força e exalta a prisão de executivos das maiores construtoras brasileiras. O Brasil, a Dilma, a democracia será o sobrevivente, e esses personagens subirão no barco de Creonte, sem dinheiro, e voltarão ao mundo subterrâneo.

Por que dos nomes? Fernando Henrique”Jason –Sexta-feira 13” Cardoso – Com esse não tem conversa, chega e mete a peixeira. Conversar pra que se ele é único dono de toda verdade do mundo?

Aécio “Freddy Krueger” Neves – Esse só surge quando alguém dorme no ponto. Caso do Tancredo Neves. Falador,  adora torturar antes. E ai daquele que apontar o dedo pra ele, principalmente se tiver na segurança do pesadelo.

José “Drácula” Serra – Com sua voz de boa praça tenta seduzir antes de chupar o sangue. É despossuído de ideias novas.

Geraldo “Michael Myers” Alckmin – Mata, mas as vezes demonstra algum sentimento. Foi o único que tentaram um tratamento.

 Irmãos “Jogos Mortais” Marinhos, donos da grande produtora Globo. Aprontam as maiores atrocidades e ficam de longe, gozando do desespero dos outros. Tem que ter muito dinheiro pra elaborar aqueles ambientes de terror. E dinheiro público. E ainda saem de bonzinhos.



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