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1º de Maio: CUT , MST e MTC reúnem movimentos para garantir e ampliar direitos


O movimento intitulado '1º de Maio de Luta da Classe Trabalhadora, no Recife foi também em defesa da democracia, da Petrobras e da reforma política

Publicado: 04/05/2015

O movimento intitulado '1º de Maio de Luta da Classe Trabalhadora, no Recife
foi também em defesa da democracia, da Petrobras e da reforma política

Publicado pela CTU 

A luta contra o Projeto de Lei 4330 e todo e qualquer ataque aos direitos da classe trabalhadora, além do apoio à greve dos Trabalhadores em Educação, marcou as manifestações do Dia dos Trabalhadores e Trabalhadoras, neste 1° de maio, no Recife.

A Central Única de Pernambuco (CUT), centrais sindicais, Movimento dos Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Cristãos (MTC) e entidades dos movimentos sociais, estudantis, negros e de mulheres saíram às ruas para lutar por uma sociedade mais justa, para defender e ampliar direitos.

O movimento intitulado ‘1º de Maio de Luta da Classe Trabalhadora’ foi também em defesa da democracia, da Petrobras e da reforma política. Muitas faixas, cartazes, distribuição de panfletos tomaram conta da manhã ensolarada na capital pernambucana. As entidades organizadoras iniciaram a concentração na Praça Oswaldo Cruz, no bairro da Boa Vista, a partir das 9h.

Por volta das 10h50, mais de 5 mil pessoas saíram em caminhada pela avenida Guararapes. Em seguida entraram na Rua da Aurora, subiram pela Ponte Princesa Isabel e seguiram até a Praça da República, em frente ao Palácio do Campo das Princesas. Ao lado do Teatro Santa Isabel houve princípio de tumulto quando policiais tentaram impedir a passagem do carro de som (trio elétrico) que acompanhava o ato público. As lideranças do movimento protestaram contra a repressão policial e o trio elétrico seguiu até o Palácio do Campo das Princesas.

Além da pauta central, a marcha também pediu a concessão do aumento de 13,01% aos professores da rede estadual de ensino e o fim do machismo. Vestidos predominantemente de vermelho, os manifestantes distribuíram informativos sobre quais as desvantagens do PL 4330, fizeram cirandas e celebraram a data de 1º de maio, com muita alegria, entusiasmo e liberdade de expressão.

DIA NACIONAL DE PARALISAÇÃO

A CUT anunciou o dia nacional de paralisação que será no dia 29 de maio, data construída em parceria com outras centrais e entidades dos movimentos sociais. 29 de maio é o dia da mobilização e unidade da classe trabalhadora, preparando o país para uma greve geral contra a retirada de direitos trabalhistas e agenda conservadora.

O presidente da CUT em Pernambuco, Carlos Veras, destacou que esse ano o ato da CUT tem dois principais eixos, que são a defesa do movimento dos professores e o combate à terceirização.

"A diferença entre um trabalhador terceirizado chega a ser de 24% de redução no salário. A terceirização não deve prejudicar a classe trabalhista. Nós defendemos que todos ganhem o mesmo valor. Além disso, nesse ano, também prestamos solidariedade aos professores porque o que eles pedem não é nenhum absurdo, e sim o que já havia sido acordado".

O coordenador geral do MST em Pernambuco, Jaime Amorim, ressaltou que esse 1° de maio é, sem dúvida alguma, a retomada da luta dos trabalhadores. "Hoje não é um dia de festa, é um dia que o trabalhador sai à rua para lutar por seus direitos. O que temos hoje a comemorar é a união dos trabalhadores”, frisou.

A defesa do cumprimento da Lei Nacional do Piso Salarial é o principal foco do movimento grevista dos educadores, de acordo com a diretora de imprensa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Magna Catarine. "Apesar das medidas punitivas do Governo temos 60% da adesão dos trabalhadores ao movimento é só vamos retornar às atividades quando o Governo voltar a negociar", ressaltou.

Esse ano, o ato do 1º de Maio realizado no Recife ganhou um reforço do campo. A Federação dos Trabalhadores em Agricultura de Pernambuco (Fetape), que sempre realizou atos no interior, integrou a caminhada na capital.

"Esse ato seria em Surubim, mas transferimos para cá devido ao que está acontecendo na nossa política. A Lei da terceirização afeta também o campo, que se une à cidade para lutar. Estamos unidos também contra as alterações no seguro desemprego", explicou o diretor da entidade, Israel Crispim.

Quando o relógio marcou 13h10, a manifestação foi encerrada em clima tranquilo.

 
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