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26º Grito dos Excluídos clama por nova ordem social que priorize a vida


O Grito acontecerá no próximo dia 7 de setembro (segunda-feira) com atos de rua em todo o Brasil. No Recife, os participantes irão se concentrar no parque 13 de maio, a partir das 8h

Publicado: 02/09/2020

A 26ª edição do Grito dos Excluídos acontecerá no próximo dia 7 de setembro (segunda-feira) com atos de rua em todo o Brasil. No Recife, os participantes irão se concentrar no parque 13 de maio, a partir das 8h. De lá sairão em caminhada pelas ruas até a basílica da Nossa Senhora do Carmo.

Este ano, o Grito tem como tema: “Vida em Primeiro Lugar – Basta de miséria, preconceito e repressão! Queremos trabalho, terra, teto e participação”. O tema tem por objetivo denunciar a ameaça constante contra a vida dos brasileiros e brasileiras, em suas diversas formas, e a necessidade de atender demandas históricas do povo trabalhador.

Entre as formas de ameaça: a da violência do Estado e de suas instituições contra os jovens negros, pobres e periféricos; e a violação dos direitos básicos como água, moradia, saúde e educação de qualidade, lazer, cultura, trabalho, transporte. “As duas formas de ameaça à vida geram um país elitista e exclusivista que produz uma minoria de ricos cada vez mais ricos e uma crescente miséria, inchando as periferias e jogando uma multidão de seres humanos no olho da rua, com consequências sociais dramáticas e assustadoras”, destaca a coordenação do evento.

A essas ameaças soma-se uma tendência mundial em que as grandes movimentações de massa, de luta por direitos, foram enfraquecendo a medida em que o discurso de ódio, o arrefecimento do capitalismo brutal e políticos antidemocráticos tomaram conta de diversos países espalhados pelos vários continentes do globo. A situação se agravou, ainda mais, com a proliferação da pandemia do novo coronavírus.

Estas mudanças radicais e antidemocráticas tiveram um terreno favorável graças à desestruturação dos movimentos sociais e do distanciamento desses movimentos com a massa trabalhadora. Diante da desconstrução e pulverização da organização e movimentação social e da descrença nas instituições, esvaziadas de credibilidade graças a anti-propaganda dos grandes meios de comunicação, o Grito dos Excluídos retorna às ruas para clamar. 

“Iremos clamar por uma nova ordem social. Um novo modelo cultural que supere a miséria, o preconceito e a repressão, garantindo terra, reforma agrária, teto e trabalho para todos, onde o modelo socioeconômico seja o do “bem viver” e o modelo cultural o da “civilização do amor”. Se o coronavírus conseguiu provocar um colapso na economia capitalista, imaginem o que todos os trabalhadores do mundo, unidos, podem fazer!”, observou a servidora pública aposentada do Incra e militante Vilma Maria, que participa do Grito desde a sua primeira edição. 

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