35 anos do Sistema Único de Saúde

No dia 19 de setembro de 1990, cinco anos depois da redemocratização do Brasil, a Lei 8.080 reconheceu a saúde como conquista popular e compromisso inadiável do Estado democrático de Direito ao organizar o Sistema Único de Saúde (SUS). Desde então, o SUS se afirma como um dos maiores patrimônios da democracia brasileira. Um projeto que é admirado em todo o mundo.

O SUS nasceu para afirmar que saúde não é mercadoria, mas sim direito. Além de promover assistência médico-hospitalar, ele se consolidou como um sistema de proteção e vigilância em saúde.

O Sistema Único de Saúde promove prevenção, controle de riscos e proteção à vida em todas as suas dimensões. Desde os alimentos comercializados nos mercados e quitandas brasileiras e consumidos por toda a população, passando pelos medicamentos vendidos em farmácias ou distribuídos em postos de saúde, até as cirurgias mais complexas.

A pandemia de Covid-19 revelou a força do Sistema. Quando a Anvisa aprovou as vacinas, sob ataques e pressões contrárias do governo Bolsonaro, foram seus servidores e servidoras que mostraram que ainda havia quem defendesse a vida. Foram essas trabalhadoras e trabalhadores, muitos inclusive da Ebserh, que fazem parte da base do Sindsep-PE, que arriscaram suas vidas para salvar milhares de outras vidas em todo o Brasil.

Mais de 700 mil brasileiros morreram devido ao negacionismo de Bolsonaro e seus aliados. Mas a ciência resistiu a esse negacionismo e o SUS, o Brasil e a população brasileira venceram!

Mas ainda temos importantes lutas pela frente a exemplo do combate à Reforma Administrativa que está sendo tramada pela Câmara Federal. Caso a proposta de Reforma de Hugo Motta e seus aliados passe, investimentos e concursos públicos que viabilizam o SUS estarão ameaçados.

Defenda o SUS, ele é uma conquista dos brasileiros!

Seja contra a Reforma Administrativa do Centrão e da Direita, ela acaba com a saúde pública!