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A pressão contra a PEC-32 será fundamental neste fim de ano


No próximo dia 8 de dezembro, teremos atos em todos os estados brasileiros contra a Reforma Administrativa do governo Bolsonaro

Publicado: 22/11/2021
Escrito por: Ascom Sindsep-PE


No próximo dia 8 de dezembro, teremos atos em todos os estados brasileiros contra a Reforma Administrativa (PEC-32) do governo Bolsonaro. Será a Mobilização Nacional contra a PEC-32 e PEC-23, conhecida como a PEC do Calote.  A presença dos servidores é de extrema importância, mas ainda mais importante será a mobilização nas redes sociais até o final do ano. Por isso o Sindsep-PE está lançando a pergunta em suas redes sociais: já pressionou um deputado contra a PEC-32 hoje?  

Faltam quatro semanas de trabalho legislativo para que uma vitória histórica seja alcançada com a derrota da PEC que, na prática, representa o fim dos serviços públicos brasileiros. 

Um dos coordenadores da Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, Rogério Correia, lembra pontos perversos do substitutivo aprovado na Comissão Especial da Câmara: “a PEC-32 afeta os atuais servidores, diferente do que afirma o governo. A proposta possibilita corte de até um quarto do salário e jornada de servidores, regulamenta demissões através de avaliação de desempenho, entre outras maldades como fim de carreiras, promoções, progressões e a consolidação de contratos temporários que passariam a ser regra, substituindo concursos” 

Estudos apontam que a PEC-32 irá gerar mais recessão econômica e desemprego. E o governo quer aprová-la justamente no momento em que o Brasil é apontado como sendo o país com a 4ª maior taxa de desemprego do mundo, em um ranking de 44 países.  

Por outro lado, o governo Bolsonaro está cada vez mais desmoralizado para promover qualquer grande reforma no Brasil.  Apenas no último final de semana estouraram três denúncias contra o governo. A primeira foi a de que a FAB teria cedido um de seus aviões para a fuga do guru dos Bolsonaros, Olavo de Carvalho. Outra denúncia é a de que o governo teria pago R$ 10 milhões para os deputados que votassem em Arthur Lyra para a presidência da Câmara. A última a de que os ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) teriam sido orquestrados pelo ministro Augusto Heleno. 

Pressão

Os servidores podem participar da mobilização na internet por meio do site Na Pressão (aqui). Por meio do  site, o servidor pode enviar mensagens para os deputados federais, solicitando que eles rejeitem a proposta. O passo a passo é muito simples. Ao acessar a campanha, o servidor pode mandar seu recado pelo WhatsApp, e-mail ou telefone. E a mensagem a ser enviada é: votou a favor da reforma, não voltará a ser eleito. 

Também tem a campanha Cancela a Reforma. No site da Condsef/Fenadsef (aqui), os trabalhadores podem ter acesso ao material produzido para a campanha.  A campanha também está no Instagram, Facebook, Twitter e YouTube. Procure por @cancelaareforma. Siga, curta, compartilhe os materiais e  ajude a defender os serviços públicos. Para receber todas as informações da luta contra a Reforma Administrativa, o interessado também pode enviar uma mensagem para o número de telefone: (61) 98357-4114. Imediatamente o seu WhatsApp estará cadastrado e ele passará a receber diversas informações direto no celular. 

Os servidores também podem acessar a Enquete da PEC 32 e votar na opção Discordo Totalmente. Para votar basta entrar no endereço eletrônico da Enquete (aqui).      

Dia 20 

O grito “Fora Bolsonaro racista” ecoou em todo o Brasil e em outros países no último sábado, dia 20, Dia Nacional da Consciência Negra. Do Norte ao Sul do Brasil, integrantes dos movimentos negros se mobilizaram e construíram atos que mobilizaram grande parte da população que já não aguenta o caos econômico, desemprego, aumento de preços dos alimentos e combustíveis e a fome. Nas redes sociais, predominou a hashtag #20NforaBolsonaroRacista. E enquanto Bolsonaro não cair, a população estará nas ruas e nas redes sociais. 

No Recife, o povo ocupou as ruas centrais da cidade e o Marco Zero. “É fundamental entendermos que, para superarmos a situação do povo negro, é necessário que o Brasil gere emprego, uma melhor condição de vida e distribuição de renda. E agora, nas redes, precisamos dizer, a cada dia, fora Bolsonaro”, comentou o presidente da CUT Pernambuco, Paulo Rocha.
 

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