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A responsabilidade do servidor federal ao votar para presidente da República


Apenas dois vão para o segundo turno e, segundo as pesquisas, os mais prováveis são Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. O primeiro representa o crescimento do conservadorismo e o segundo está comprometido com as políticas sociais e o serviço público

Publicado: 03/10/2018

O próximo domingo, 7 de outubro de 2018, será uma data decisiva para o futuro do Brasil, quando milhões de brasileiros vão dizer o que querem para o país, escolhendo, entre 13 candidatos, aquele que pode ser o próximo presidente da República. Apesar dessa grande quantidade de nomes, apenas dois vão para o segundo turno e, segundo as pesquisas, os mais prováveis são Jair Bolsonaro e Fernando Haddad. O primeiro representa o crescimento do conservadorismo e suas pautas retrógradas e o segundo está comprometido com as políticas sociais e o serviço público. O que essa escolha representa para o serviço público e para os servidores federais?

Considerando que o eleito será o “patrão” dos servidores federais, não podemos perder de vista que os rumos do serviço público passam pelo resultado das urnas. Se você é servidor federal precisa pensar nisso antes de escolher em quem votar. Comecemos a refletir sobre o papel do Estado. Nos parece um contrassenso um servidor público defender ideias neoliberais e candidatos privatistas. Ou você acha que um candidato que diz no seu programa de governo que irá enxugar a máquina pública, privatizar setores dos serviço público e implantar uma reforma administrativa para diminuir o tamanho do Estado não irá atingir diretamente o funcionalismo?

Dito de outra forma: enxugar a máquina pública é o mesmo que congelar salário do servidor, mexer na aposentadoria da categoria e fechar qualquer possibilidade de negociação; sobre privatização, ainda que o órgão ou a empresa pública que você trabalhe não seja entregue ao capital privado inicialmente, não quer dizer que ele/ela não esteja na mira, a privatização vai ser gradual e certamente irá chegar também ao seu local de trabalho; ao afirmar que vai promover uma reforma administrativa, o candidato pretende demitir servidor, reduzir benefícios e pôr fim aos concursos públicos. É isso que você quer?

BOLSONARO, HADDAD E O SERVIÇO PÚBLICO
Dos 13 candidatos a presidente, muitos apresentam propostas que significam a ampliação do Estado mínimo, do ultraneoliberalismo, inclusive Bolsonaro. A chapa do candidato militar, por sinal, já deu vários sinais de que irá acabar com o 13º salário e férias, direitos que foram apontados pelo candidato a vice, general Hamiltom Mourão, de “jabuticaba”. Já Fernando Haddad foi o único candidato a responder à Condsef/Fenadsef, que enviou, em agosto, um documento a todos os presidenciáveis, apresentando a pauta dos servidores federais e cobrando de cada um compromisso com o serviço púbico e com o funcionalismo. A íntegra da resposta de Haddad pode ser conferida acima.

O primeiro compromisso que nós servidores públicos temos obrigação de cobrar do próximo presidente é que ele revogue a Emenda Constitucional 95, que congela investimentos públicos por 20 anos. Enquanto essa Lei do Teto estiver em vigor, o setor público vai definhar cada vez mais e, nós, servidores, vamos juntos com ele. É importante o servidor se informar ao máximo das propostas de cada candidato antes de votar.

A responsabilidade é grande. O que vai acontecer no país nos próximos anos passa por você e pelo resultado das urnas. Vamos eleger um presidente que mude a lógica do capital e invista no serviço público. Vai ser bom para o funcionalismo federal, vai ser bom para a população, vai ser bom para o Brasil!

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