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Bolsonaro continua projeto de desmonte e entrega do patrimônio brasileiro


O golpe que foi dado no Brasil, em 2016, com objetivo promover o desmonte dos serviços públicos e das políticas sociais, retirar direitos da classe trabalhadora e entregar as grandes empresas nacionais ao capital estrangeiro

Publicado: 22/06/2021


A  população brasileira está cada vez mais ciente de que o golpe que foi dado no Brasil, em 2016, tinha como objetivo promover o desmonte dos serviços públicos e das políticas sociais, retirar direitos da classe trabalhadora e entregar as grandes empresas nacionais ao capital estrangeiro. Depois do golpe tivemos a PEC-95, que congelou os investimentos públicos por 20 anos, a reforma Trabalhista, que retirou diversos direitos dos trabalhadores  para beneficiar os empresários, e a reforma da Previdência, que irá impedir muitos brasileiros e brasileiras de se aposentarem. 

Agora, o governo dá mais um passo na execução do projeto golpista com a tentativa de aprovação da Reforma Administrativa que tem como maior objetivo promover o desmonte do setor público, para privatizar os serviços mais rentáveis, retirar diversos direitos dos servidores e lotear os cargos públicos com aliados políticos. 

Doando a Eletrobras

Paralelamente a Reforma Administrativa, o atual governo continua promovendo a entrega do Patrimônio Nacional. Depois de desmembrar e vender a Petrobras em fatias, Bolsonaro está prestes a vender a Eletrobras, que gera quase 30% da energia no país. A Câmara dos Deputados aprovou por 258 votos a 136, o texto-base da Medida Provisória do Governo Federal que viabiliza a privatização da empresa.   

Depois de 60 anos de investimentos, a Eletrobras vale cerca de R$ 400 bilhões. Mas a empresa está sendo oferecida por menos de 40 bilhões. Além da perda do controle pelo Estado, a medida aprovada prevê a contratação de energia subsidiada de termelétricas movidas a gás natural no Norte, Nordeste e Centro-Oeste. A instalação dessas novas usinas, além da rede de gasodutos para garantir suas operações, terá custo estimado de R$ 20 bilhões.

E o governo continua propagando a mentira de que a privatização da empresa será benéfica para o Brasil. Mas, como mentir é o esporte predileto de Bolsonaro, a população brasileira já sabe que boa coisa não virá dessa privatização.  Até o último dia 15 de junho, ele tinha atingido a marca histórica de 3.151 declarações mentirosas ou distorcidas em 896 dias como presidente. 

“Enquanto a população está morrendo, eles estão entregando o país. A única solução para este caos em que nos encontramos é o impeachment de Bolsonaro. Com esta privatização, as contas de energia tendem a ficar mais caras e o histórico de privatizações no Brasil indica o risco de demissões em massa nas empresas que integram o sistema elétrico. Também correremos mais riscos de apagões”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira.  

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