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Bolsonaro pretende conceder aumento irrisório aos servidores


Depois de três anos tratando mal e promovendo o achatamento salarial dos servidores públicos federais, o governo Bolsonaro anunciou que concederá um reajuste de apenas 5%

Publicado: 18/04/2022


Depois de três anos tratando mal e promovendo o achatamento salarial dos servidores públicos federais, o governo Bolsonaro anunciou que concederá um reajuste de apenas 5% para o funcionalismo neste ano de 2022. O percentual é menos da metade da inflação anual, que superou os 10%, e quase um quarto do percentual solicitado pela categoria (19,99%), referente à inflação dos últimos três anos do governo. 

Em 2021, o governo encaminhou o Orçamento para ser aprovado no Congresso com um valor de apenas R$1,7 bi para a reposição dos salários. Em dezembro, Bolsonaro afirmou que iria repor apenas os salários de servidores da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e do Departamento Penitenciário Nacional. 
Mas os servidores iniciaram uma campanha salarial e promoveram diversos atos de rua, reuniões no Congresso Nacional e postagens nas redes sociais. 

“Foi pressão de todos os lados. Diante da insatisfação geral de todas as categorias e levando em consideração que estamos em um ano eleitoral, o governo teve que conceder algum reajuste. Mas esse percentual está muito distante do que temos direito. São três anos de inflação descontrolada com Bolsonaro. E a grande maioria dos servidores está sem reajuste há mais de cinco anos. Muitos têm perdas salariais de até 40%”, comentou o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira. 

Desde o mês de janeiro que os servidores tentam negociar com o governo, mas são desprezados. O Fonasefe, fórum do conjunto de servidores do Executivo Federal, teve apenas duas reuniões com os representantes do Ministério da Economia. Na primeira, informaram que não concederiam reposição salarial. Na segunda, disseram que não haveria espaço para negociação. De forma desrespeitosa, sem ouvir os servidores, o governo anunciou a reposição de 5% pela imprensa, sem dar nenhum detalhe de como será concedido esse reajuste.   

No último dia 23 de março teve início um movimento de greve e paralisações de atividades que contaram com participação efetiva de categorias como Previdência, Trabalho e Emprego, Banco Central e Receita Federal. 

Jornada de luta

Para seguir fortalecendo a luta dos federais por uma reposição salarial emergencial em um percentual digno, as entidades reunidas no Fonasefe aprovaram mais uma Jornada de Luta que vai acontecer entre os dias 25 e 29 deste mês. 

Atos e protestos vão acontecer em todo o Brasil, além de uma caravana que irá a Brasília reforçar um grande ato no dia 28. Até lá, os servidores continuarão promovendo a vigília diária e permanente em frente ao Bloco P do Ministério da Economia, onde Paulo Guedes dá expediente. 
 

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