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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 05/01/2024
Atos em defesa da democracia acontecerão em todo o Brasil no próximo dia 08 de janeiro (segunda-feira), um ano depois da tentativa de golpe promovida pela extrema direita na praça dos Três Poderes, em Brasília. As mobilizações acontecerão para lembrar ao povo brasileiro que o golpe foi debelado pela democracia. Um ato em Brasília terá a presença do presidente Luís Inácio Lula da Silva, ministros de Estado, senadores, deputados, lideranças políticas e ministros da Justiça.
No Recife, acontecerá um ato, às 10h, no Monumento Tortura Nunca Mais, localizado na rua da Aurora, Boa Vista. A mobilização contará com a presença de representantes das centrais sindicais, sindicatos filiados, movimentos sociais, políticos e populares.
O Brasil ficou perplexo com a mobilização violenta, conservadora, autoritária e fascistas do dia 08 de janeiro de 2023. Na ocasião, foram promovidas invasões e depredações do patrimônio público por parte de uma multidão de bolsonaristas extremistas no Congresso Nacional, no Palácio do Planalto e no Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de instigar um golpe militar contra o governo Lula, uma vez que eles se recusavam a aceitar a derrota nas eleições de 2022.
Este dia foi o ápice de um plano de golpe de Estado que se desenvolveu desde a eleição no dia 30 de outubro de 2022, envolvendo articulações do governo Bolsonaro, militares, civis acampados na frente de quartéis e redes sociais.
Investigações da Polícia Federal e da Procuradoria Geral da República indicam que houve uma ação financiada e organizada, inclusive com a participação fundamental da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para depor o governo eleito e fechar o Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo com uma ata assinada por autoridades que proibia a entrada dos manifestantes na Esplanada dos Ministérios, houve uma omissão dolosa por parte da Polícia Militar, permitindo a invasão.
Para o presidente Lula, o 8 de janeiro de 2022 representou “o mais duro teste da democracia brasileira desde a Constituição de 1988”. Segundo ele, no reconstruído plenário do STF saíram “decisões corajosas e absolutamente necessárias” contra o retrocesso, o negacionismo e a violência política. “A história há de registar e reconhecer essa página heroica do Judiciário brasileiro”, afirmou o presidente, falando mais uma vez em reconstrução.