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Brasileiros voltarão às ruas no próximo 24 para dizer: Fora Bolsonaro


Os gritos de "Bolsonaro Genocida" e "Ladrão de Vacina" voltarão a ser ouvidos nos quatro cantos do Brasil

Publicado: 13/07/2021
Escrito por: Ascom do Sindsep-PE


Contra Bolsonaro, milhões de brasileiros e brasileiras devem voltar às ruas no próximo dia 24 de julho. A cada dia que se passa surgem mais denúncias de corrupção contra o atual presidente que vem perdendo a pouca credibilidade e aprovação que lhe restavam. Os gritos de "Fora Bolsonaro" e "Bolsonaro Genocida" voltarão a ser ouvidos nos quatro cantos do Brasil. Na última segunda-feira, a Polícia Federal decidiu abrir inquérito para investigar se o presidente soube das compras superfaturadas das vacinas Covaxin e não tomou nenhuma providência, o que seria crime de prevaricação. 

A prevaricação acontece quando o servidor público toma conhecimento de algum delito na sua área de atuação e não o denuncia. 

O ponto de partida da investigação é o que foi revelado na CPI da Pandemia no dia 25 de junho pelo funcionário do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, chefe de importação do departamento de logística, e pelo irmão dele, o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF). Eles afirmaram ter avisado a Bolsonaro, em março, sobre suspeitas de corrupção na negociação para a compra da vacina Covaxin. Entre as irregularidades que os irmãos revelaram estão um invoice (nota fiscal internacional) com previsão de pagamento adiantado de US$ 45 milhões, o que não era previsto no contrato, invoice com previsão de menos doses do que o previsto no contrato e invoice em nome de empresa com sede em Singapura, que não é citada no contrato.

Enquanto isso, Bolsonaro encontra-se mais acuado e enraivecido do que nunca. Sobretudo devido à possibilidade dos irmãos Miranda terem gravado a conversa que tiveram com ele quando foram denunciar o esquema de compra das vacinas. 

O inquérito será conduzido pelo Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq) da PF e o prazo inicial para conclusão das investigações é de 90 dias, mas pode ser prorrogado. “É importante lembrarmos que Bolsonaro interferiu diretamente na escolha do comando da Polícia Federal. Por isso a importância do povo permanecer nas ruas exigindo uma apuração isenta e o seu afastamento”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos Oliveira. 

Além das denúncias envolvendo a Covaxin, mensagens obtidas pela CPI da Covid mostram que o presidente Bolsonaro estaria envolvido pessoalmente na negociação dos imunizantes da AstraZeneca com o policial militar Luiz Paulo Dominguetti e com o reverendo Amilton Gomes de Paulo, ambos investigados pela CPI. As mensagens estão no celular de Dominguetti apreendido pela CPI. Em meio às mensagens para a compra das vacinas, o policial cita o nome do presidente por diversas vezes. 

Outra investigação envolve o nome do presidente com a prática de rachadinhas. Recentemente, veio a público um áudio com a ex-cunhada do presidente, Andrea Siqueira Valle, em que ela disse que Bolsonaro, quando deputado federal, tinha um esquema de “rachadinhas” no gabinete e chegou a exonerar o irmão dela por ele não entregar de volta parte do seu salário. 

Enquanto todas essas denúncias deixam o presidente nervoso e irritado, a pesquisa de opinião da Confederação Nacional de Transportes (CNT), em parceria com o Instituto MDA, mostrou que a sua reprovação chegou a seu maior nível: 62,5% dos entrevistados. 
 

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