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Câmara aprova reforma de Bolsonaro em Plenário e trabalhadores se mobilizam em Brasília


Rodrigo Maia (DEM-RJ) quer votar a proposta, em segundo turno, ainda essa semana. Mas os trabalhadores brasileiros não ficarão de braços cruzados. Nesta sexta-feira, milhares de trabalhadores e estudantes irão marchar, em Brasília, contra a reforma

Publicado: 10/07/2019

Centrais sindicais e movimentos sociais realizaram uma plenária, na tarde de hoje, no Sindsep-PE

Um trilhão de reais está sendo retirado dos bolsos dos trabalhadores brasileiros com a proposta de reforma da Previdência de Bolsonaro. Enquanto isso, a elite econômica e os sonegadores de impostos estão sendo poupados. Nesta quarta-feira (10), ocorreu a aprovação da proposta de emenda à Constituição, em primeiro turno, no Plenário. Depois da compra dos deputados com a liberação de emendas, o governo garantiu 379 votos a favor. Eram necessários 308 votos. Apenas 113 deputados foram contrários. 

Os partidos de esquerda, PT, PCdoB, PSol, além de parlamentares do PSB, PDT e de outros partidos, votaram a favor de um requerimento para que a votação fosse retirada de pauta. Mas foram vencidos pelos partidos que apoiam o governo. Por volta das 17h, os representantes dos trabalhadores foram impedidos de permanecer nas arquibancadas do plenário da Câmara. A polícia legislativa isolou a área. 

O objetivo do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) é votar a proposta, em segundo turno, ainda essa semana. Mas os trabalhadores brasileiros não ficarão de braços cruzados. Nesta sexta-feira, milhares de trabalhadores e estudantes irão marchar, em Brasília, contra a reforma. Além disso, haverá mobilizações e atos nos diversos estados. 

“Independente da decisão da Câmara, vamos continuar na luta para preservar os direitos dos trabalhadores de se aposentar. Não iremos cruzar os braços”, comentou o coordenador geral do Sindsep-PE, José carlos de Oliveira.  

Em plenária realizada, também nessa quarta-feira, no Sindsep-PE, as centrais sindicais deliberaram por um ato, na sexta-feira, pela manhã, na estação central do metrô do Recife, para coleta de assinaturas contra a Reforma.  Na ocasião, um carro de som irá chamar atenção da população sobre os males que a reforma trará para os trabalhadores. “Iremos até o fim na luta contra mais esse ataque”,  garantiu o secretário geral do Sindsep-PE, José Felipe Pereira.  

A reforma da Previdência do presidente Jair Bolsonaro vai exigir uma idade mínima maior para os servidores se aposentarem. Hoje, a idade mínima é de 55 para mulheres e 60 para homens. Agora, vai subir para 62 anos para elas e 65 anos para eles. Além disso, o tempo de contribuição dos servidores será de 25 anos, enquanto na iniciativa privada será de 20 anos (homens) e 15 anos (mulheres). 

Mas quem quiser receber o valor integral de seu vencimento terá que trabalhar por mais anos. Alguns até 75 anos. 

Reunião CDE

Nesta sexta-feira (12), acontecerá a reunião do CDE e da diretoria executiva da Condsef/Fenadsef no auditório do Sindsep-DF, em Brasília. O  Sindsep-PE será representado pelo coordenador geral da entidade, José Carlos de Oliveira. No encontro, uma avaliação da conjuntura política e econômica atual e um debate sobre a reforma da Previdência. Também será feita a prestação de contas da Condsef e escolhidos os diretores para o ConCUT, que acontece no próximo mês de outubro. 

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