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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - sindsep@sindsep-pe.com.br
Publicado: 30/09/2025
Do GGN
O governo de Romeu Zema, em Minas Gerais, tem sido alvo de uma série de denúncias e investigações que levantam questões sobre a relação entre a gestão pública e os interesses privados. Os principais pontos de controvérsia e os escândalos recentes, detalhados no seu panorama, concentram-se em corrupção na área de mineração, gestão de recursos públicos (Fundeb/FEM) e privatização de estatais (Cemig).
Escândalos e Investigações na Gestão Zema:
1. Operação Rejeito e Corrupção na Mineração
A Operação Rejeito, deflagrada pela Polícia Federal em setembro de 2025, expôs um esquema de corrupção bilionário focado na concessão de licenças ambientais fraudulentas para mineração em áreas protegidas.
Rodrigo Gonçalves Franco (ex-presidente da Feam).
João Paulo Martins (presidente do Iepha-MG), ambos exonerados.
João Alberto Paixão Lages (ex-deputado) e Gilberto Henrique Horta de Carvalho (lobista), apontados como articuladores políticos.
Helder Adriano de Freitas (diretor operacional).
2. Uso de Recursos Públicos (Fundeb e FEM)
Houve acusações de desvio de finalidade na aplicação de fundos públicos:
3. CPI da Cemig e Privatização
A CPI da Cemig investigou a estatal e levantou suspeitas sobre contratações sem licitação, aparelhamento político e uma possível estratégia de desvalorização da empresa para facilitar sua privatização.
4. Incentivos Fiscais para Locadoras
O governo Zema concedeu benefícios fiscais da ordem de R$ 4,7 bilhões para locadoras de automóveis.
Conclusão
O conjunto das denúncias sugere uma gestão que prioriza a desburocratização e a flexibilização regulatória, o que cria um ambiente propício para a captura do Estado por interesses privados. As exonerações de figuras-chave, os decretos questionáveis e o polêmico arquivamento da CPI da Cemig alimentam o debate sobre a transparência e a fiscalização na administração pública mineira sob Zema.