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CDE propõe mobilização permanente dos trabalhadores contra desmandos do governo


A proposta de greve geral coincide com a determinação da CUT em organizar uma greve para o próximo dia 13 de agosto

Publicado: 17/07/2019

Manter a mobilização permanente da classe trabalhadora brasileira contra os desmandos do governo Jair Bolsonaro e programar uma greve geral para o segundo semestre de 2019. Essas foram as principais propostas  feitas pelos representantes dos servidores federais durante a reunião do Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) e da Diretoria Executiva da Condsef/Fenadsef, em Brasília, na última sexta-feira (12). No encontro, foi realizada uma avaliação da conjuntura política e econômica atual e um debate sobre a Reforma da Previdência.

A proposta de greve geral coincide com a determinação da CUT em organizar uma greve para o próximo dia 13 de agosto. 

A Confederação defende que toda a classe trabalhadora adote uma estratégia para derrotar o governo nas votações da criminosa reforma da Previdência, realizando uma agenda em comum entre o movimento sindical, os movimentos sociais e os partidos de esquerda. 

Para a entidade, a tática se fortalecerá com a participação dos trabalhadores na Marcha das Margaridas, que será realizada no próximo mês de agosto, em Brasília.

Vale ressaltar que a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) n° 006/2019 que trata da reforma da Previdência, foi aprovada semana passada em 1° turno na Câmara dos Deputados pelo placar de 379 votos a favor e apenas 113 contrários. O governo de Jair Bolsonaro só conseguiu essa vitória elástica comprando os deputados federais, ao liberar R$ 2,5 bilhões de reais em emendas e ao prometer cargos no segundo e terceiro escalão nos órgãos do Governo. A PEC ainda passará por uma votação em segundo turno, na Câmara. Em seguida, ela segue para o Senado, onde também será votada em dois turnos. 

De acordo com a Condsef, as Centrais Sindicais e os trabalhadores do serviço público federal precisam acabar com a ilusão de que o governo do presidente Jair Bolsonaro é fraco e confuso, e que as instituições vão conter seus objetivos de destruir a soberania nacional, os direitos e a renda da classe trabalhadora, bem como as liberdades democráticas. 
 

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