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Centrais sindicais unidas em defesa dos trabalhadores


A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e as demais centrais sindicais de Pernambuco voltaram a se unir na manhã de hoje contra as medidas provisórias 664 e 665, que alteram as regras da concessão do Seguro Desemprego, Pensão por Morte, Seguro Defesa, além de outros benefícios trabalhistas. Dia 13 tem mais!

Publicado: 02/03/2015

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e as demais centrais sindicais de Pernambuco voltaram a se unir na manhã de hoje contra as medidas provisórias 664 e 665, que alteram as regras da concessão do Seguro Desemprego, Pensão por Morte, Seguro Defesa, além de outros benefícios trabalhistas.

Depois de saírem em passeata pela avenida Agamenon Magalhães, junto com alguns movimentos sociais, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), os representantes dos trabalhadores ocuparam o prédio da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE). Eles permaneceram no local até serem atendidos pelo superintendente interino da SRTE, José Jeferson Lins.

“Estamos aqui para defender o que é nosso. Não podemos aceitar que o Governo reduza direitos trabalhistas. Se o Brasil passa por um problema fiscal, que promovam a taxação das grandes riquezas”, disse a coordenadora geral do Sindsep-PE, Graça Oliveira, que participou da mobilização junto com outros diretores do Sindicato.

Durante a reunião com o superintendente da SRTE, os sindicalistas mandaram um recado direto para a equipe econômica do governo Federal. “Queremos um processo mais acelerado de negociação. Caso o Governo não aceite negociar essas medidas conosco, iremos ocupar, permanentemente, todos os prédios do Ministério do Trabalho nos diversos estados brasileiros”, garantiu o presidente da CUT Pernambuco, Carlos Veras.

Na ocasião, José Jeferson Lins se comprometeu a informar da determinação das centrais sindicais ao Governo Federal.

A concentração do ato ocorreu, a partir das 7h, na praça do Derby. Depois que os sindicalistas se reuniram no local, saíram em marcha pela Agamenon Magalhães, distribuindo panfletos que explicavam o motivo da mobilização. Além de se mostrarem contrários as medidas provisórias 664 e 665, os trabalhadores aproveitaram o ato para defender a Petrobras.

A PETROBRAS É NOSSA!

Uma grande mobilização popular está sendo programada para o próximo dia 13 de março. O Ato Nacional em defesa da Petrobras, dos Direitos dos Trabalhadores e da Reforma Política deverá reunir milhares de pessoas nos 26 estados brasileiros, além do Distrito Federal. Diversas centrais sindicais, sindicatos, movimentos sociais e partidos políticos já confirmaram a participação.

Em Pernambuco, a mobilização acontecerá no centro do Recife, com concentração marcada às 7h, no parque 13 de maio, ao lado da Câmara dos Vereadores. De lá, todos seguirão em caminhada até a avenida Guararapes.

No centro das mobilizações, convocadas pela CUT e Federação Única dos Petroleiros (FUP), estará a posição em defesa da Petrobras como uma empresa do povo brasileiro que deve ser usada para gerar riquezas para o Brasil. “A Petrobras é nossa. Ela pertence ao povo brasileiro. Nunca aceitaremos sua privatização”, afirmou Graça Oliveira.

Em 2013, a Petrobras teve lucro líquido de R$ 23,6 bilhões e investimentos na casa de R$ 104,4 bilhões. Entre janeiro e setembro de 2014, a empresa acumulou um lucro líquido de R$ 13,439 bilhões. Em maio de 2015, a Petrobras receberá pela terceira vez o prêmio OTC Distinguished AchievementAward for Companies, Organizations, and Institutions, o maior reconhecimento que uma empresa de petróleo pode receber na qualidade de operadora offshore. A Petrobras é responsável pela extração de 2 milhões 539 mil barris de óleo por dia e pelo refino diário de 2 milhões 124 mil barris.

“Não é a toa que estão querendo desgastar a empresa. A intenção dos grandes grupos econômicos internacionais, que financiam a mídia nacional e os partidos de direita, é baixar o preço da Petrobras e obrigar o governo a privatizá-la”, comentou, durante o ato de hoje, o diretor do Sindipetro PE/PB, Luiz Lourenzon.

Além de defender a Petrobras, o ato irá repudiar às MPs 664 e 665 e defenderá o combate a corrupção por meio da convocação de uma Constituinte Exclusiva e Soberana para realizar a Reforma Política.




 
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