SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

(81) 3131.6350 - [email protected]

Home | Notícias

Com risco de motim, corregedoria vai tentar impedir presença ilegal de PMs em ato pró-Bolsonaro


“Patrulhamento disciplinar” terá policiais militares fiscalizando a presença de colegas de farda na avenida Paulista em atos do dia 7 de setembro

Publicado: 30/08/2021
Escrito por: Brasil de Fato

Governo paulista se preocupa com a adesão, por militares de alta patente, ao bolsonarismo (Governo SP)

Brasil de Fato – Uma operação da Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo (PM-SP) tentará coibir a presença ilegal de policias militares fardados ou armados na manifestação pró-governo Jair Bolsonaro no dia 7 de setembro na avenida Paulista.

Policiais que estariam de folga e que trabalham em áreas administrativas foram convocados para reforçar a ação, referida pela direção da Corregedoria como “patrulhamento disciplinar”. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Promotores do Tribunal de Justiça Militar haviam solicitado ao órgão de controle da PM-SP informações sobre as providência tomadas para evitar a ida às ruas de militares da ativa no dia 7 de setembro. Em resposta, a Corregedoria comunicou a realização do patrulhamento.

O planejamento se dá diante de um possível motim de policiais militares que apoiam Bolsonaro, reivindicando abertamente um golpe de estado e o impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Embora proibida pelo Regulamento Disciplinar da PM paulista, deputados alinhados a Bolsonaro defendem a presença de policiais na manifestação. Entre eles estão Coronel Tadeu (PSL) e Major Mecca (PSL), oficiais da reserva da corporação de São Paulo.

A Associação Nacional dos Militares Estaduais do Brasil (Amebrasil) divulgou nota afirmando que as PMs seguirão o Exército no caso de “defesa interna ou de ruptura institucional (estado de sítio ou de defesa)”. 

Os promotores ressaltaram o caráter ilegal da participação dos militares, com base nos parágrafos 3º e 4º do artigo 8º do Regulamento. 

“É absolutamente proibido a militares da ativa a participação em manifestações políticas, bem como opinar sobre assunto político e externar pensamento e conceito ideológico”, escreveu também o procurador de Justiça Pedro Falabella, do Tribunal de Justiça Militar.

« Voltar


Receba Nosso Informativo

X