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Condsef/Fenadsef sugere ao governo que teletrabalho seja estendido a todos servidores


A Condsef/Fenadsef fechou as portas em Brasília, mas continua atuando em defesa dos seus filiados através do trabalho remoto de seus funcionários e dirigentes

Publicado: 26/03/2020
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

A Condsef/Fenadsef fechou as portas em Brasília, mas continua atuando em defesa dos seus filiados através do trabalho remoto de seus funcionários e dirigentes. Na última terça-feira, a entidade enviou o ofício nº 32/2020 ao ministro da Economia Paulo Guedes, sobre a questão do teletrabalho /home office. 

No documento, a Condsef/Fenadsef argumenta que apesar das orientações do Ministério da Saúde e do Conselho Federal de Medicina para conter a transmissão do novo Coronavírus (Covid-19), muitos órgãos federais não adotaram o regime de teletrabalho para os grupos que não são considerados de risco.

A informação que a entidade nacional tem até o momento é que os órgãos estão cumprido o home office apenas para os grupos de risco, assegurados nas Instruções Normativas 19 e 21, de 12 e 16 de março, respectivamente. Ou seja, servidores com 60 anos ou mais; imunodeficientes ou portadores de doenças preexistentes crônicas ou graves; e gestantes ou lactantes.

A Condsef/Fenadsef solicita, quando possível, que o teletrabalho seja estendido para outros grupos. Além disso, a entidade também sugere outras medidas para diminuir o fluxo de pessoas dentro dos órgãos e assim diminuir a possibilidade de contágio. Dentre essas medidas estão o regime de jornada em turnos alternados (revezamento); meLhor distribuição física da força de trabalho presencial; e flexibilização dos horários de início e término da jornada de trabalho.

“A situação é de calamidade pública e necessita de medidas urgentes para conter a propagação da Covid-19. Diversos estudos demonstram que a infecção pelo Coronavírus está em curva crescente, o que implicará, necessariamente, em uma superlotação do sistema de saúde do país”, diz trecho do ofício.

“Não podemos deixar que prevaleça a tese do presidente (Bolsonaro) de que é uma gripezinha. Quem tem qualificação para orientar a população recomenda que o ideal é ficar em casa para quebrar o ciclo da doença” reforça o secretário geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo.

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