Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais
SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - sindsep@sindsep-pe.com.br
Hoje foi realizada mais uma reunião (foto) do Conselho Estadual de Saúde, da qual o Sindsep-PE participa através do diretor José Francisco de Assis. O pleno do Conselho Estadual de Saúde denunciou a escassez de larvicidas e inseticidas que controlam o Aedes Aegypt
Publicado: 09/12/2015
Escrito por: Ascom Sindsep-PE
Hoje foi realizada mais uma reunião (foto) do Conselho Estadual de Saúde, da qual o Sindsep-PE participa através do diretor José Francisco de Assis. Em momento de surto epidemiológico, não podia ser diferente, um dos assuntos em pauta foi o combate ao Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e Zica Vírus.
O pleno do Conselho Estadual de Saúde denunciou a escassez de larvicidas e inseticidas que controlam o Aedes Aegypti. O diretor do Sindsep-PE, José Felipe Pereira, não é conselheiro, mas fez questão de participar da reunião para falar sobre o assunto.
“Os surtos e epidemias que estamos vendo hoje é uma consequencia do desmonte das ações de combate a endemias por parte do Estado”, conta José Felipe Pereira. Ele lembra que uma das últimas ações desastrosas foi o fechamento das unidades de UBV (Ultra Baixo Volume), os conhecidos carros de pulverização que fazem o controle do mosquito transmissor.
Na reunião de hoje também foi criado um Grupo de Trabalho (GT) para acompanhar os casos de microcefalia no Estado. A epidemia da doença no Estado está relacionada com Zica Vírus. Segundo o Ministério da Saúde, é consequencia da contaminação de gestantes.
AVALIAÇÕES
Na ocasião foram avaliadas a segunda etapa da Conferência Estadual do segmento, ocorrida no final de novembro, e a Conferência Nacional, que aconteceu no início deste mês.
Para os conselheiros, a segunda etapa da Conferência Estadual de Saúde foi exitosa. “Conseguimos discutir o que ficou pendente na primeira etapa, inclusive a situação das OSs (Organizações Sociais) que administram hospitais e UPAs do Estado. A maioria presente foi contra esse modelo de gestão”, lembra José Francisco de Assis.
Os conselheiros também avaliaram conferência nacional de uma maneira positiva porque discutiu, dentre outros assuntos importantes, o financiamento compartilhado do SUS. A ideia é cobrar um investimento maior do governo federal na saúde pública.
As políticas de comunicação do SUS também foram colocadas em pauta na conferência nacional. “É preciso ter mais investimento em comunicação. Só existe campanha contra a AIDS no carnaval e epidemias como dengue, por exemplo, só fazem campanha preventiva em momento de surto”, dispara José Francisco de Assis.