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Construtoras do Minha Casa, Minha Vida ameaçam demitir 50 mil


As demissões seriam ocasionadas pelos atrasos no repasse de pagamentos devidos pelo Governo Federal às construtoras que atuam no programa

Publicado: 02/04/2019

Sob alegação de atrasos no repasse de pagamentos devidos pelo Governo Federal, construtoras que atuam no programa Minha Casa, Minha Vida avisaram ao Palácio do Planalto que vão começar a demitir trabalhadores. Empresários falam em dispensar até 50 mil empregados nos próximos dez dias. A dívida seria de R$ 450 milhões.

Dados Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) indicam que o Minha Casa, Minha Vida representa dois terços do mercado imobiliário brasileiro. O setor da construção chegou a empregar 3,4 milhões de pessoas, mas atualmente emprega 2 milhões. 

O porta-voz do recado dos construtores foi o presidente da CBIC, José Carlos Martins, enviou mensagens aos ministros da Casa Civil, do Desenvolvimento Regional e da Economia informando que “não consegue mais segurar o pessoal”.

O Ministério do Desenvolvimento Regional informou que os atrasos em janeiro e fevereiro foram consequência de contingenciamentos, mas há "esforço para antecipar limites para os próximos meses. Importante ressaltar que, desde o início do ano, o ministério liberou R$ 732 milhões para o programa", diz nota da pasta. 

O órgão informou que não houve aviso formal de demissões, mas reconheceu que “tem recebido reclamações de pagamentos abaixo do necessário”.

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