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Contra ocupações em escolas, ministro da Educação ameaça cancelar ENEM


Mendonça Filho disse que se as escolas não forem desocupadas até dia 31, o ENEM será adiado para esses candidatos

Publicado: 20/10/2016

Do GGN

O Ministério da Educação, capitaneada por Mendonça Filho (DEM) desde que Michel Temer assumiu a Presidência, ameaça cancelar o exame do ENEM nas escolas ocupadas por estudantes que protestam contra a reforma do ensino médio e a PEC 241 - que congela os investimentos em saúde e educação pelos próximos 20 anos.

Segundo Mendonça Filho, nas contas do governo, 95 mil candidatos - dos 8,6 milhões de inscritos - que farão provas em escolas ocupadas serão "prejudicados".

O ministro disse que se as escolas não forem desocupadas até dia 31, o ENEM será adiado para esses candidatos. “Serão prejudicados por um ato que acho antidemocrático, por não respeitar o direito de ir e vir e por não permitir a alguém sonhar com uma educação de qualidade, usando o Enem como passaporte para o ensino superior”, justificou.

Mendonça não aceita realocar a prova para outras escolas por questões de “logística”. Ainda de acordo com ele, a Advocacia-Geral da União (AGU) já foi acionada para tomar as “providências jurídicas cabíveis” para responsabilizar estudantes e entidades identificados como responsáveis pelas ocupações, caso a prova não possa ser feita.

De acordo com o MEC, os custos da aplicação de novo exame - cerca de R$ 90 por candidato - podem ser cobrados judicialmente dos responsáveis pelas invasões.

Paraná

No estado governado por Beto Richa (PSDB) é o que mais tem ocupações até o momento. Segundo Mendonça, de 682 locais de prova, 145 estavam tomados por estudantes até a tarde dessa quarta (19).

Ontem à noite, a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) informou que 868 instituições de ensino de todo o País - 99 a mais do que no dia anterior - estavam ocupadas contra as propostas do governo Temer. 

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