CUT Pernambuco promove Plenária Sindical nesta segunda-feira (02)

Acontece nesta segunda-feira (02), às 16h, no auditório do Sindsep-PE, a Plenária Sindical da CUT-PE. Na ocasião, as(os) representantes das trabalhadoras e trabalhadores pernambucanos irão debater o último pacote de corte de gastos anunciado pelo Governo Federal e formas de pressionar o Congresso a aprovar o fim da escala 6x1!

Durante a Plenária, também será debatida a organização do próximo dia 10 de dezembro, quando pernambucanas e pernambucanos irão às ruas em defesa da democracia e pela punição de todos os envolvidos na tentativa de golpe no Brasil.

Na quarta-feira, 27, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez um pronunciamento anunciando o pacote, que inclui medidas fiscais como a ampliação da taxa de isenção do Imposto de Renda e o estabelecimento de teto ao aumento do salário mínimo. Este pacote é um reflexo do arcabouço fiscal, que limita o aumento de gastos públicos a até 2,5% mais a inflação do período anterior. 

Em nota divulgada na quinta-feira, 28, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) reconhece o avanço em alguns dos pontos anunciados, mas adverte que outros itens do pacote ameaçam conquistas importantes dos trabalhadores e do movimento sindical. Diz, ainda, que haverá luta dentro e fora do Congresso – onde irá tramitar o pacote antes de ser colocado em vigência – e que “a CUT estará vigilante neste processo para que a classe trabalhadora não sofra perdas. 

Sobre a redução da jornada de trabalho sem redução de salário, essa é uma pauta antiga da CUT. A Central é contra as jornadas extensivas de trabalho. Essa experiência já tem sido bem-sucedida em diversos países do mundo, que adotam, por exemplo, a semana de quatro dias sem redução de salário, com aumento do emprego e da produção, o que derruba os argumentos contrários a PEC que trata do fim da escala 6x1.

Já as mobilizações do dia 10 serão realizadas em diversas cidades brasileiras. Durante a Plenária, a CUT irá tratar dos detalhes do ato no Recife que irá pedir a prisão dos envolvidos na trama golpista que tinha como objetivo dar um golpe militar na democracia brasileira e assassinar o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, o vice-presidente e ministro da indústria, Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços do Brasil, Geraldo Alckmin, e o próprio presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.