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Defasagem salarial do servidor chega a 48%


As perdas acumuladas pelo funcionalismo com a suspensão das progressões desde o ano passado, somadas a mais de quatro anos sem reajuste, variam de 28,2% a 48%, segundo estimativas do Dieese, com base no IPCA

Publicado: 29/06/2021
Escrito por: Ascom Sindsep-PE

Na tentativa de melhorar a imagem junto aos servidores federais de olho nas eleições de 2022, o governo Bolsonaro tem anunciado na mídia que pretende dar um reajuste à categoria de 5% no ano que vem. No entanto, as perdas acumuladas pelo funcionalismo com a suspensão das progressões desde o ano passado, somadas a mais de quatro anos sem reajuste, variam de 28,2% a 48%, segundo estimativas do Dieese, com base no IPCA.

Por isso, na última segunda (28/06), a Condsef/Fenadsef protocolou novamente, no Ministério da Economia, a pauta de reivindicações dos servidores federais, que já havia sido entregue em março deste ano, e a qual o governo não deu resposta até então (foto). Entre as solicitações, as entidades cobram a abertura imediata das negociações com o governo. “Queremos negociar e não ter informações através da mídia”, pontua o secretário-geral da Condsef/Fenadsef, Sérgio Ronaldo. 

Para ele, os 5% que estão sendo ventilados pelo governo através da mídia é uma “gorjeta” e tem um caráter eleitoreiro. “Queremos um reajuste digno, que atenue as perdas salariais da categoria, e que seja repercutido não só nos salários, mas também nos benefícios, como o auxílio alimentação”, disse Sérgio Ronaldo. 

Outro detalhe importante é que só este ano, uma Portaria oficializou reajuste de 5,45% nos valores das alíquotas de contribuição dos servidores públicos da União, incluindo ativos, aposentados e pensionistas. Ou seja, esses 5% para 2022 pode representar uma perda ainda maior para o servidor.

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