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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
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Publicado: 11/07/2016
Do Brasil 247
A Operação Lava Jato, que ajudou a criar as condições para o impeachment da presidente Dilma Rousseff, pode também ajudar a definir o futuro imediato do PSDB. Até recentemente, os tucanos trabalhavam com duas candidaturas presidenciais para 2018: a do senador Aécio Neves (PSDB-MG), derrotado em 2014, e a de José Serra, batido em 2010. Corriam por fora o governador paulista Geraldo Alckmin, que cogitava até migrar para o PSB, e o governador goiano Marconi Perillo.
No entanto, o quadro poderá mudar radicalmente com as megadelações premiadas que devem ser homologadas nos próximos meses. Elas envolvem os dois maiores empreiteiros do País: Léo Pinheiro, da OAS, e Marcelo Odebrecht, da construtora que leva seu nome.
Já se sabe que Pinheiro e Odebrecht decidiram delatar Aécio Neves "com prazer", porque avaliam que o político mineiro foi oportunista ao criar um ambiente de instabilidade no País, que contribuiu para arruinar as empresas de construção pesada (leia mais AQUI). Aécio é acusado de cobrar propina de 3% nas obras da Cidade Administrativa de Minas Gerais, por meio de seu tesoureiro informal, o empresário Oswaldo Borges da Costa.
O senador mineiro, no entanto, não está sozinho. No domingo, soube-se que Serra também foi delatado por supostas propinas cobradas nas obras do Rodoanel. Lacônico, o chanceler interino se limitou a dizer que nunca autorizou ninguém a falar em seu nome (leia AQUI).
Com os dois principais presidenciáveis tucanos abatidos pelos delatores, Alckmin se torna o favorito para conseguir a indicação tucana em 2018. No entanto, seu perfil político excessivamente direitistas, cria rejeições a seu nome – Alckmin é, segundo pesquisas, um dos nomes mais rejeitados pelos jovens brasileiros. Em razão disso, ele poderá acabar enfrentando a disputa de um outro governador tucano: Marconi Perillo, que também não foi atingido por delações.