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Democracia ou conservadorismo. Não dá para se isentar, servidor. Qual o seu lado?


Apenas dois projetos estão em jogo, e, diga-se de passagem, dois projetos complemente diferentes. De um lado, um candidato que prioriza políticas públicas, defende a igualdade social e o Estado como interventor e valoriza o serviço público. Do outro lado, um projeto que é contra os direitos dos trabalhadores

Publicado: 25/10/2018

Da Ascom Sindsep-PE

Domingo, 28 de outubro de 2018, segundo turno das eleições presidenciais. É chegada a hora de decidir o que queremos para o Brasil. Apenas dois projetos estão em jogo, e, diga-se de passagem, dois projetos complemente diferentes. De um lado, um candidato que prioriza políticas públicas, defende a igualdade social e o Estado como interventor e valoriza o serviço público. Do outro lado, um projeto que é contra os direitos dos trabalhadores. O candidato já declarou com todas as letras que o serviço público é uma “fábrica de marajás” e que os servidores são o “grande problema” para o Brasil.

O primeiro é Fernando Haddad, professor universitário, ex-ministro da Educação, que multiplicou o número de vagas nas universidades, construiu novos campus, criou o Prouni, o Enen, ampliou o Fies e é um defensor da democracia. O segundo é Jair Bolsonaro, um capitão da reserva, deputado federal há 28 anos que aprovou dois projetos na Câmara Federal. 

Com relação ao serviço público e o servidor, é bom que fique claro o que Bolsonaro representa: ele votou a favor e defende a Emenda Constitucional 95, que congela investimento público por 20 anos; promete mexer em empresas públicas como Conab, a Valec e EPL, por considerá-las empresas de “gasto altíssimo e retorno não vantajoso”; já anunciou que vai fundir os ministérios da Agricultura com Meio Ambiente, além de ter declarado em entrevista que o Ibama e o ICMBio são “xiitas” e não servem para nada; seu economista, Paulo Guedes, anunciou que vai “privatizar tudo” e seu vice, Hamilton Mourão, defende demissão de servidores concursados. 

Além disso, vai reduzir o número de ministérios, extinguindo pastas como Cidades, Cultura e, até, Educação, além de sinalizar que irá cobrar mensalidade nas universidades públicas. Disse ainda que o Ministério do Trabalho obstrui a economia e que pretende criar o Ministério da Economia com Indústria e Comércio. Ou seja, todas a propostas de Bolsonaro vão de encontro à valorização do serviço público e beneficia o mercado financeiro e os grandes empresários.

Ao contrário do candidato do PSL, Fernando Haddad enviou uma carta à Condsef/Fenadsef se comprometendo com a entidade a revogar a EC 95 e a implantar uma política de recursos humanos no serviço público que valorize o funcionalismo. O documento foi uma resposta de candidato à Carta aos Presidenciáveis que a Condsef enviou em agosto a todos os candidatos a presidente com as propostas dos servidores federais. Haddad foi o único a responder.

Como se vê, não há dúvidas do que representa cada uma das candidaturas postas. Ninguém pode se dizer enganado, porque os dois projetos estão muito claros. Cabe a nós escolher. Nese 28 de outubro, reflita antes de digitar os números na urna eletrônica e vote com a sua consciência para não se arrepender. O voto é a única arma que defendemos, uma arma que pode salvar a democracia.
 

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