SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

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Dia de mobilização da Cultura!


No Recife, categoria que está em greve, desde o último dia 29 de abril, fez panfletagem na Casa da Cultura. No Rio de Janeiro, haverá ato no Palácio Capanema, com a presença do presidente Lula

Publicado: 20/05/2025

Nesta terça-feira, 20 de maio, as servidoras e servidores do Ministério da Cultura (MinC) e instituições vinculadas irão realizar um ato de greve, a partir das 15h, na reinauguração do Palácio Gustavo Capanema, no Rio de Janeiro, que terá a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

Paralelamente a este ato, outros estão sendo realizados em diversos estados brasileiros onde a categoria está em greve. Ao todo, são 22 estados em greve. Na manhã de hoje, servidoras e servidores pernambucanos promoveram uma panfletagem junto à população e trabalhadores da Casa da Cultura, um dos principais centros de comercialização de artesanato e difusão da cultura do Estado.

Enquanto a categoria se encontra com o presidente Lula no Rio, no Recife a agenda é com a população para dizer que, mais do que uma pauta salarial, a greve é um grito de alerta para a situação grave em que se encontra o setor público da Cultura no Brasil. 

A falta de valorização dos servidores, combinada com a defasagem de recursos humanos (agravada por aposentadorias, migração para carreiras mais valorizadas e falta de perspectiva), compromete diretamente a capacidade do Estado Brasileiro de proteger e promover o patrimônio e as manifestações culturais brasileiras. 

Greve 

Os servidores federais da Cultura deflagraram, no último dia 29 de abril, greve nacional por tempo indeterminado. O movimento, com adesão em diversas unidades federativas, é resultado de meses de tentativas frustradas de negociação em torno do Plano de Carreira da Cultura (PCCult) com o Ministério da Gestão e da Inovação de Serviços Públicos(MGI).

“Além do PCCult não ter avançado, temos um histórico de três greves com acordos firmados com governos anteriores que não foram implementados. Ademais, a defasagem de pessoal é enorme. Por isso, também estamos reivindicando mais vagas nos concursos públicos. Temos mais de 500 vagas (em vacância) e somente 60 vagas previstas para o Concurso Nacional Unificado”, comentou Vanessa Maschio, servidora do Iphan.   



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