Dia Nacional de Mobilização nesta quinta (22) contra retrocessos do governo golpista

Em resposta aos desmandos do governo golpista que quer a todo o custo tirar direitos da classe trabalhadora e entregar de “bandeja” as riquezas nacionais ao capital internacional, nesta quinta-feira, 22 de setembro, tem Dia Nacional de Mobilização em todo o país. Em Pernambuco tem programação durante todo o dia, na capital e no interior. 

Na Região Metropolitana do Recife, no início da manhã, serão realizadas algumas paralisações relâmpagos em empresas privadas, sem falar de Suape. Os bancários também vão estar engajados na programação. O setor está em greve há 16 dias e já bate a marca de maior paralisação de sua história.

Na parte da tarde tem ato coletivo a partir das 15h, em frente ao prédio da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), na avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro. A atividade está sendo organizada pelas Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo junto às centrais sindicais, com a adesão dos sindicatos, movimentos sociais e partidos políticos do campo progressista. Às 16h, em frente à Assembleia Legislativa, tem concentração da caminhada rumo à praça do Diário, onde está previsto comício com o ex-presidente Lula.

Em Palmares também tem programação o dia todo. Às 9h tem concentração na praça Bispo Pereira Alves. De lá sairá uma caminhada em direção à praça Paulo Paranhos. Às 15h tem o debate Desafios das Negociações Coletivas no Cenário Atual, no Cine Teatro Apolo, com o Dieese.

“Vivemos um momento extremamente delicado no país, no qual os direitos da classe trabalhadora estão ameaçados. Não podemos admitir retrocessos. Nenhum direito a menos é a nossa bandeira, por isso é importante o engajamento de todos. Vamos participar do Dia Nacional de Mobilização rumo à greve geral. Só com luta vamos barrar o retrocesso desse governo golpista”, dispara o diretor do Sindsep-PE e da CUT, Sérgio Goiana. 
    
DIREITOS AMEAÇADOS
O Dia Nacional de Mobilização será contra os retrocessos anunciados pelo governo golpista de Michel Temer (PMDB), dentre eles, a reforma da Previdência (idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres), reforma trabalhista (aumento da jornada de trabalho e terceirização) e o desmonte do Sistema Único de Saúde (SUS) e da Educação através da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que limita o gasto público com as despesas primárias por 20 anos.